Alma e Coração 1913 ANNO IV-Jan-Dez-Fasc. 10 Outubro

'\lma Coração- - º "' 11111111 ! 111 IJ I11111 11 1111 111111 III IIIJIII ~ {; a ascen ç~'io_ g raduad a d a c rta ão . l tra t~nl1 0 de upportar in cl pc..: nd e nte P o rq ue , e n_tao, te memo ~ morte , d e mmh a , ·on tad e e t m pocl ·r com– q ue não é sm fLO u m a tran s 1çüo se- pre he nd ' r ua e .. en cia? rr ura para um estado m e lh o r ? Po r- ! E s tá pro ,·ado ri ue o mo me nto da ·q ue qua ndo p e nsamos c m no sa d is - <l i so lu ção não tem em si mesmo nada :;;alução a mamos ma is a rdén tcmc nte d e tc rri n :l; que muito po uc:i . pes. 0 . a no sa e xi s te n c ia, s e ja qua l fô i-. em- ! as te m co nsc ie nc ia d' e ll c · q ue é a b o ra haYe ndo entrt: ·nó· mu ito po u- ! imag inação d os . ob re,·iven t q ue o ,co.· que si podessemo . scol he r , accci-1 rode ia d e ho r ro r ·-- \in da n'e seca , ta r iarno::; recomeça r a v ida com s:c> us l ivl e nta nto, não é o acto, mas o pen– nume rosos so ffri rn e n to., s uas loucu - , sarn e nto da mo rte o qu · pare ce tão ras e ~-1-ros, a m e nos quP não nos' té' rri \·el. . Que será el e mi111 q uand o fo ·se conced ido obter a lg umas ,·ari - e ti \·e r d e..: ·p jado de minh a forma ;açõe ? act ua l ? E' ·s · a c r teza so bre o qu e O m a i s t lYagem do seh ·ag ·n · c r- nos esta rá rese n ·ado o qu e nos e n– ra nte s n os b o que. de te rras a inda che de te rro r. <l e ·con hecidas, o lh a a e te rni cbd t com \ 0bsrnridadc q u " e l1\·oh·e o fu tu– a me ma a lt:g re espe rança q ue um ro nos faz dt-'sf ructa r d up lame nte d:1 abio da a nti gui d ad e . · vi\·a cla r idad que a nh ela mos; a pr n- :--J;:-to é a mo rte em si me ma O q ue d emos a a p recia r o. q ue ternos, e t n:– traz a id e ia do te rror, mas as ide ias 111 mos a nte a id e ia el e .n cont ra r e, <1uc á mo r t, u n imos. Ab tae ele ta que no é fa mili a r pe lo que ape na <• ·o~so esp ir ito e Je yae-o a cem ide- podemo conce be r . rar o ' factos simples em . i. e a m0 r- S i o creador, m ua sabedor ia, te pt>rderá a tr i t ·za a nos. os o lho . n s hoU\·esse ou to rgado n 'cs ta , ·ida o E' um r~xt ra,·io po uco n atura l do con b · cime n to do q ue d e \·emos e1,– ~u1J o r inst incti\·o da \·ida, qu e D ~us contrar na outra, cgurame nte a mor– poz em nó., e ta mane ira arde nte d e te ce saria d e se r uma ba rre ira e al– .;-1ferrar-se á e x i ten~ ia, que man ifes- g uns el e nó, esp rar iamos sem temor tam m uita pessoa e o exagerado no. sa ul ti ma ho ra . ·alar que IJ1 e attribuem . · \ inLe r tcza, poré m, em que 'S ta- A Yi<la não tem Ya lor, · exce pto 1110 con_titue o rn~1i. forte laço quL' <1ua11d '.) u_amos d ~lia para apc r fc iço- nos liga á , ·ida; o impac ie nte , como .. 'l.r nos a alma, en riquece r nos o es- o fr i\·olu, a q uem a me nor contrari ·– pirita com qualidade'. nobr es e de r- dade basta para pol-o em el es<:' ·1wro , ramar a felicidade e m torno d e nós. são por ella retidos e é sóme nt<' clla Quando n~io podemos fazer i ·so, quan - que imped e apressar a prn\·a que llws <lo~ já. em idade muita ::idiantacb, está d estin ada. E' po is , essa crue l in– a marcha por esse caminho 1105 e tá ce r teza que rode ia a morte d · tanto. n·dada, <·ntJo e ta Yida tem J)( rdiclo horrort>S e qul' bz toclc,s os . C' rl's r,1- . TU maio r preço e no ,·a ex istencia se cionaes r etrocederem di:rntc cl'ella. torna d es(' jan:L Po rque hora nws quando pcrcknws Cm frio · intenso me inYadt· ao pe n- os seres qu e- ridos ? Temo. i;ena dos . ar na rnort~·, · cada u111a das fibra mortos porque d C' ixaram aqu e ll •s que do mPu curpo parece J11ctar contra ama,·:un, porque abanclonar,1rn urna toda a ide ia d<: dissoluçJo e de el es- , ·ida <le go,:o t· qu e ::iinda lhes pn– e. p<:ro. Não oh _ta ntc , apeza r da rl'- 111 ittia muitos outro~? Oh '. \ ã com– pulsa <JUC cxp~n m<:>nta to~lo o me u pcnsaçfto '. Clwr[ln10s cacb morto por– . •r, deYo mor rer: é o de tino clt: to- que os Sl'l'C' qut r idos se cnt rl' ~am <lnc; os hoin e nc::. ao somno ou por11m nús 1ncs111oc; \'a- J-'or<iue \'Ílll á_ terra'? P o:·quc nfio mos cle~crnçar? Que diffl'l'l 'll Ça h:t, ll lL· hei dt· fa miliarizar com a mnrte no cnt rdan to, cntr1• o .-omno e ;1 como com :t \'ida, já que uma t' ou · morte? Qm·n1 c.;t• t· ntrl'g;, ao 01Pno

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