Alma e Coração 1913 ANNO IV-Jan-Dez-Fasc. 08 Agosto

lma e Coração - - •111111111111111111111 \ lllll llllllllllll llllli h / Manl!estn - 'i:B · lllúhrnrns Ido -a - cnllm'.lnclo,:-. nó lugar (lll • lhe ~'"'""'. """"'.'""'"""""':':"'"'""" ,, ., . , pe 1~tence. no po. t que lh t corre:punrlt·. . Que_ ~ ! · mul he r? e~undo o d1r-1 e.;: ~. o homem é a cabeça \·isi,·el ela c1on_a1~10, ·e a c1~eatura ra ·101rnl dos xo fam1l1~t, a mulh er, sem <lll\·ida , C· 0 km1_rnno, a casada con1 rela ,1o ao co raç,w, e vntre e ·t · e ct"n ·bro ex i ._ inando; tt e:11 t:-to bre \·e pala:·ra . ('se j te m relaç'jvs t;to in tima e;, que para _nem St: ,co1:1. 1derar) ,_ está pcrf~1ta 111 t'.n - u~n co?·po Y1\·Pr e nece. ario qt,e ft.:nc– k synth "t1s,19a a 1mpo r t::nc1a soc ial c 1~ 1 ~e:11 un.1. onos este · :1q uelk. -da 1:1ull.1 L Elb fórrna part d,t h~t- 1 <~rn -se; edu ado de igual 11:odo 0 . m:(n1dadt ter_r_·str e, e co:n eUa se cri:t ho nH::}11 t: ~mil h<;: r? 'üo ; <> prnne irn o l~1 _r da famtl 1a, sem e ll a n.:to po rle t~m si do 1111 ·1ado em toda- a· scie n– haver 1:a t::.'1Ta anjos bellos de lo ura cias, a _S<"g un da tem ,·i\·idoatirada a•) -cabelle1ra, nllios azuc., rostos côr d · e -quec inH:-n~o, não se llw ·11 i 1 anc1(1 rosa , fronte de aç ncen:t e lab io ele out_ra co u a gutJ a: lide domt'. tic:1~ p<::rola e co ral; sem e ila o homem nfto e ~1111pl es trabalho- para •nt1'de r. eus l)Ode sentir essa inqui et ud e divina oc io · Quaes tem ido o:· mestre do ·chamada amor, nem es. a ado1•;ição ;i · ! 1 0111cm ? llluito. e Yar iados, ch:sde <J sa ntas d' e te mundo conhecida com md?uto e cred ul o th colo o, ;tté ao º. nome de mãe . Sem ella a huma- sabia _sceptico materialista. E quem 111dade terre. tre não poderia e x:1 st1r, tem s i<l o ~ e nc;.uTeo-acl ele ccluc;n- :t logo é um componente irnpo rtanti ssi- mulh e_r? a e ra chr i. t~i, o sa t·rdok mo de no a raça, da \·ida r acional, catho !tco. E tem este d sernpenhado pode-s" dizer. que me rece todas as bem o cu ca 1:go? Sim, e niio; . im attenções, todos _os cuidac!os e um es- por 1ue tem k 1to da mullwr um doe i! lllL"'.ro é'. 1wc ialisi;i'i110 pai·a e<lucal-a e ' 11 st ' um : nto de s ua astuci:1 s, .n tr– gn1al-a pelo c;:üninho do progresso, ran_do -a ~rn _um est re ito circulo da porque é e lla a al ma da soc iedad e, a 11 : 1 1S s upma 1g no rancia, ·er ·incl, : ._. -<1u imprime na me nte da c reança as s im os _mt cesses ela egrl:'p catholi ca primeiras noções do amo r, do re. pe i- apo t_?lica romana; e ao mvs rno tem– to e do en thusiasmo . De todo os sen - po nao tem • ttb1clo ser bom mestn, , timentos ella é a chaYe, é a que pos- porq1:1e não fez_ ela mulher um ser . ue o segr do d e todo os hf'ro ismos, mtell, gen te e di g no gue pude .. se o!– de toda as abnegaçõc:.s, d e todos loc;! r- se na a ltura do homem na \·ida -o sacr ifício . Ella é a causa de to- soc_,al. O sacerdote não tem .. ·< ·n·Hio do os grandes dfeitos; e, em rt>gr~ mai s do que _a sua egreja, e nada ao ªeral, os criminosos mais fe rozes não pro~n..,sso unive rsa l: r~ceberarn as caricias de sua müe: Pod ª mulher Vt\'e r em no sa L' – fructos impuros de podres amores po~a ~o modo que \' Í\'e ho jc? 'üo, têm sido arrojados ás trevas do .car- eS t a _fora de se u e "J~tro, J)o rq ue; 0 ceres e d 'alli têm rolado até cahirem centio da mulh e r rac ional nfio dcYe muitos d'elles ao pé d e um patíbulo! e r u templo e o confis iona ri o. Seu Pois bem· reconhecendo na mulher templ o dt\'C-' ser o seu lar o on– predicado 1 iguaes aos do bomem, fe~sor seu ma rido, se u pac ~u ~eu ir .ainda que a sabia natureza fizesse de m,_io ( e não tem mf,e) . cu culto 0 um O complemento do outro, e não cu'.dado _ass íduo de familia; s ua s lei– poclPndo separados sentir profunda tu, a , nao ' 'Ü Anno Cbri trto", nem sensações, nem santas aleg ri ast ne ~n "A _ chave de 1.rnro,"nem "0 Cam inho arrebatamentos de in effa\·el ;:unor, m_a is rl!cto P~ 1 ra chegar ao ceu'', e– necessario é que ed:1quemos a rnu - nao ª Hi~ton'.1- UniYersal, e tratados lher com O mesmo cuidado e esme ro de G~og iaphta, de Astronomia, de com qu educamos o homem: clepu- Botan, a; deve le r tudo qu e :i. ponha rando os seus sentimentos, _eng r".n- em relação c0m o ad ·antam nto decc:ndo as suas aspirações, !l1S t rum· (Continua.)

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