Alma e Coração 1913 ANNO IV-Jan-Dez-Fasc. 08 Agosto

Alma e Coraçâo-5 1111111111,11111,,,,,,,.................... 1,,,. 9 ~!~r!!.~.~,.!Ç.~!/~, c,'!.'k~li~~ ,~ª E1f r~p~ 1 ~bttr, co1b110 pretende, . um_ poder ab- /1 . ,. . o u_ o so re as consc1enc1as nessas ~ 1!,~ .. ,!!!..e'!.~ª LD_,hn~ naçoes não lhe será difficil obter re- cursos quasi illimitados para susten- 0 Que ~ .. ~g~~)8.:.. ~°.~8.:~8.:. ~~t.ã... ~~~.11.~?. ~itr~~ 1 ~e~~~:;ª~~agl~b~~equente em (Crmti1111aç,io) Mas o mais interessente neste mo- mento é ver o que o Vaticano está Deixemos, porem, essas considera- fazendo para captar os paizes latinos. ções de ordem ge ral e vejamos o A campanha cameçou a ser feita que faz a igreja romana neste mo- com grande intensidade a cerca de n! ent0 para reconquis~ar e seu pode- vinte annos. Em França, na Italia, no sobre a raça latrna. Roma tem na Hespanha, em Portugal e na Amt – mu1ta expe ri encia historica para se . rica Latina houve uma rcnascenca deixar leva r por th eo rias passage iras geral da actividade catholica. Obe– e, por esta razão, o Vaticano nunca decenclo á pressão occulta de uma tomou a se ri o a idéa <le qu e as na- força central, os bispos começaram ções latinas estavam irremediavel- de repente a estabelecer uma .disó– mente condemnadas á decadencia. plina mais rigorosa para o cle ro. Os homens que governam a ignja Pouco a pouco os padres seculares; sabiam muito bem que, mais tarde foram i;endo gradua lmeute substitui:... ou mais cedo, os povos la tino-5, mis- dos. por frades ou por antigos frad es. tL~rados talvez com outras raças mais S1_multanea1!1ente, varios jorualistas ; ngorosas, retornariam o seu Jogar na sentiram um impulso irresistível: para . senda do progresso e confi ados nis- abr~çar a deteza •:los interesses ca-– so elles semp re procuram mante r o tbohcos. dominiu t:cclesia:::.tico sobre essas na- '. . Houv.e de fact o em todos os pa– ções aiim de não pe rdt·rem a oppor- ' 1z~s latmos uma vtt1.-d.1.deira ep-ide-- - tunidade de as explorai~ por todos n!1a de ~on_vers~es. E, J?Or uma cu- – os modt,s, quando chegasse de r.?vo n osa _comc1denc1a, a •~1a1or parte dos . um período ele renasc imento latmo. Jo rnalistas que renunciavam ao livre • • Agora parece que tsta ~poca se pensamento e ~om~çava.111 a escrever · está approximando e a igrep roma- em deieza da ,greJ'.U eram promp-ta– na prevé o advento de uma nova era mente recompensad_?S pel~ céu com 1 em _gue ella, apoiada pelas nações ~ma p_r_ospendade tao sub1ta , quant , da Europa e pelos povos que se es- mexphcav el. . tão desenvoln·ndo na Amenca do Sul, Essa ~ampanha aggress1va assumiui possa tentar 1econ(1uístar uma pa rte nos ulhmos ~nno~ do seculo XIX< úo poder político- qu e outr'ora exe r- um caracttir tao v1o~ento ~ue provo-– ce u no mundo. A idi a é apparente- cou uma forte Jiea~çao. _ant1-clencal !. mente insensata. mas bem analysada . Em Fra~a, o~ J~su1ias foram Da-· não se nos afigura como sendo trio tidos e ? _6:h ::ncah smo. re€e~eu· umi abc:ur<la. Ha hoj e na Europa ce rca de go~p~ deossn,o. _Nos p~11zes 1h~rico.s c:· 111 milhões de latinos, e, com o ra- s ui g iu rnna foi te co ,r_nte antmlen,– pido crescimento qu e estão tendo as cal, que .em Portu g~tl J:á detei:minou populações da America do Sul, é a q_ue_d~ da nHmarch1a e a separação muito provan' l qu e no n~ eado ? este ?ª _igt eJ~ _do Estado e na Hespanha ~eculo haja no hemisphe no oc~:d:'1- eSla fo i_ç,Lrnd~ 0 gove rno ~ adoptar tal pelo iÍl enos outros cem ~11lhoes u_ma pol1t1ca l1be!'a1. ,Na lt:iha, . os ele– de latinos, ou, para melhor d1ze_r, . ele n c'.1e:s f0t?m obnga<los a seguir uma europeus de todas as raças ),ü1111sa- tat1ca mais pnidente e op,: rar uni ca- dos pela iníluencia cio me io pa~a mente na sombra. · · guJ r (r , · ) onde emigram. S e a igrep const' L o11 11ma. . ... . .

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0