Alma e Coração 1913-ANNO IV-Jan-Dez-Fasc. 07 Julho

A I ma e Coração-8 -•.,. UII I t I 1, 1 1 ,1 1,,1 1 1 11 .-1 11 1 11 ,11 o. plano. da Igreja catholíca na Europa Ia orga~isaç-ao d iscíplín ;:u- se toma \·:1 . • . , , "· • ""'"~n.. ;~ " ··~ ' ma1 ~ r! gorosa e, po r toda a p a rte, se e na /lmenca fatma mut1 plicavam os ind ícios claros de- , "''~" ···~- _,..........~.,... .. ·"'·-·" 1 que a igreJ·a se ia conve rtendo o-radu- ' } b o «Lancashíre Daily Post» publí- a mente em uma form idavd ocieda- t:() U recentemente, sob o titulo acim_a , : de sec1-eta . . um a rti go que passamos a resumir. ! Basta examina i- os ca ractenst1cos «A questão do clericalismo nos pa ! gem es do cath olícismo c-omtempora– ízes latinos é sempre um pro~l e ma j I neo_ pa ra p erceb e r que ha nel_l e~ duas de actualidade. Embora_ a Igrep ca- con ent~s absolutamente d1s tmctas~ th oli ca pe rca progn~ss1vament~ te r- , que ultimamente se to rna m mesmo reno sendo hoj e a sua influencia es- francamente a n~go~i stas . A ntigamen– pirit~1al restri cta apenas ás Pº Rula- te a fo rça da 1~re_1 a cons is tia na f · ções i{a?;norantes ~~s campos, am~a ~os cremes ; .ho,1 e .todo o seu pode.– ass im O pode r po)1t1co dessa egreJa a ecorr: da d1 sc1phna fe rrea que põe decadente é fonmdavel. nas m~~s dos myste rí osos rlirectore · Roma resignou -se a ver os seus da polit1ca re li g iosa , um exe rcito de dognas repudiados, mas_ ~~o pode frad es e de fre iras, ligad·as por votos confo rma r-se com a poss1bd1dade de ~ever<:s aos ~hefes da igre ja e-m cu– Yir a pe rde!· o pode r que ella exe rce J~s maos abdi caram da s uà pe rsona– na vida social dos povos de raça la- !idade· mo ra l. As duas co rrentes a tina. E neste m~mento ~a l!m movi- qu: nos re fe~·imos , s ão a presentadas mento systP.111 at1co na 1greJa .cat~ol1 - po1 esses dois elementos diYe r rrentes . ca para combater as tende_n c1as l_ibe- De um lado os le igos que , e~nbora raes e _pa ra força r as na.s;oes latma_s cons~rvand~ os resquícios da fé anti . a acce 1t':1 rem de _novo, na s~a totali- ga, nao acce1tam ma is a totalidade dos dade, o _1u go cl e ri cal qu e ult1!11 amen- dogmas, e do outro lado O cle ro re– le ell as tem p rocurado sac_ud1~. guiai: q..1e fo rm a actua lmente a ve r- Graças ao s~u e:tra<? rd_m-;t no sys- <lade ira milita nte . E' preciso te r bem tema de orgamsaçao d1 sc1pl111 a r q ue p resente essa dist·incç'" _ · · · fl · d <lO p a1 a se po- lhe pe rm1tte espiona r e m uenc1ar er compre hende r os a t · tos · · · d . ·a . . con ec1men clandestin amente muitos m 1v1 uos, extraordma n os citie tee t ·s,., - • · 111 carac en « - ciue certamente nao suspe itam que do nestes ultimos a nn ..d d d e · R • · 1 · os a act1 v1 a e os agent1!S a una om.ma estepm c en cal. intervindo nos seus acto , e graças Quando se fal a 1 10 • -d d . · d · · ' Je em act1 n a e tambem a enorme massa e ri queza cl en cal é preciso di s tino • . le- accumulada du rante secu!os e CUJ O I tamente os fi eis d ·! _ 0 n 11 comp · · b I f · I , o e e1 o destmo nmguem sa .e qua 01, a sto é mesmo · . igrej a de Roma é hoJe a fo rça mais rosos n1o teem os ~a~hohc~s f e rv?– temerosa do mundo mode rno. Essa bilídade nos ma ª . mm111~~- 1esponsa– accumulação de um pode r extraordi - oliga rchia r oma n_eJf .s_. Pü 1 1t1 co_s que a na rio nas mftos de meia <luzia de in- di o de seus a ~n~ e 11 •g po r •~te nne– di viduos seri a em qualquer circu 111 • é po r es te mof · 11 es cosmopoli!as. ~ stancia um pe ri go, mas , na hyp_othese go, a quem se•~~li~e o cat~o li co ~e1• da Curia Romana, esse pe n go se ma is graves d e I as m~n!fes taçoes t \na muitíssimo ma ior porque nin- ralme nte p~d a~ue la a ct1 v1dade, ge- o 01 sabe ao ce rto quaes . sfto os a since ridade e I espond e r , com to~a g ue d" . l . d e ., que é un1 1 'l h ens que m gem a po 1t1ca a attribuir ao V f . a _ca um111 • . om_ Quem acompanha a evolução a lém das le -t~ icc1no outras mtenções. 1g reJª· ltº d • . g i •mas de au . , atbolicismo nestes u 1111 0~ . 01s influencia rer . gmenta1 a su~ do c, . verifi ca um fa cto cunos1ssi- gos na i re· •giosa ~ moral . O s le1- secut ; 'medida que o prestigio mora l do go~ e~nol: ct1 l~oh~a, nada . sabem mo ._ . romana se ia desvanecendo tímos a nno cc es1ast1 co e, nes tes ui– da 1grep s , ª l11tiralha, que torn a in- • • '

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