Alma e Coração 1913-ANNO IV-Jan-Dez-Fasc. 07 Julho

lma e Coraçrto - 7 l l f t lllllll lllllfllll llt tlllllUUfUllll ttlllN nhece:n as v.1n:agens q ue de sob jo rnsul- nu nciado c-:>m cloqu encia e vigor, mereceu tam dá ' un ião de vis tas e unifo rmidade de ju stos e vib r~ntes applau os. Então , o s r. acção, tanto no q ue inte res. a á collt:ctl~ Apo ll inario declarou, ofli cialmente, effcct ua– dade, como ao ind ividuo. da a fu ão do Centro Ed uardo Siquei ra, á A p ro paga nda das ve rdades esp;r itas U nião Es pirita- dando logo em seguid a a avança firm e e inevitav el, com o cunho de renuncia de todos os actu aes funccionarios fata lid:1de y_u e p res ide aos acon teci me:i tos d es ta assoc iação. natu raes. Po r p ro posta de don1 Ma ri« J osé de A.rauj o, a veneranda v iu va do sr. Abel de Araujo, qu :: durante m uito · an nos defe n– de u a causa e pirita no Pará, essa renu ncia não foi acce ita, propos ta essa secundada pelo s r. Arch imino Lima, e sympath icamen– te acolhida pe la a,;sistencia. Ala tra-se se renamente. s em r::clsme; im– pla nta com firmeza a· d uvi da noc; co rações e nd urecidós e ·ce pti cos; tem . olapado. mais fu ndamente do qu e em geral se pen a, as <lemai religiões, cxtempo r,m eas p elos mui– tos erros de qu e estão ei vad as. R elig iões cimentadas pelos seculos vêem a fé esguei– rar-se do coração do,, seus c rênte , a d u– v ida invadir seu numeroso rebanho, a in· disciplina confund ir e rarea r as uas fil eiras. Sem qu e possam dar remedio, vêem fu– gir-lhes u te rreno, e. po uco e pouco, esvai– rem-se a s ua a ucto ri dade e a sua força. no horizonte poeire n to do pas ·ado. Bem sabemo que inte res es contraria– do accend P. rão d e,.; esperada r es i tencia; a lucta se rá longl, e ncarniçada e te naz, para Pcovações d'aq uell es qu e se ob1igaram no Espaço a desa cm rav,, rem-se dos s e us e rros, 00 desbrava ndo o e rro. · J:ntretanto, a m is'erico rdia de De u.s s e faz entir, dando m::irgem a qu e , os qu e ali – anemtam na alm:1 a duvida insidio a, se aco– lham sob O paliio fu lgurante da v erdade alvadora,; a qu e, o. que se debatem dt:s- icrentes, vazios de fé e sem norte, se r e– -confo rte rn na fonte d e agua v iva qu e lib eor- lla da morte_ . Nã0 teme r, pois, o r es ultado d a campa– ll!ha, Jil0 rgue a le i e volutiva d e tudo quanto •exj·te e é., inc umbir-se -á de consumar a 'Victoria. . O erro ele:vado á altura de um principiD, d' . '' solver-se-á á luz da verdade, como as bru ma da noite aos raio matutino • ·· R.e,:;ta-me agr~dece r aos nos os dig no Confrades do Centro Eduard o S iqu e ir a, em nome da União Espirit.::. P araense e no m eu roprio, as provas d e con ide ração e con- tça de qu e a Uni ão Es pirita ve m d e se r a Vo e com elle5 congratular-me, faz eu d o ~Olos para q tte a almejada união, . em tão ôa hora realizada to rn e · e de r eae vanta– en pa ra a .cau a! po rque no,; batemo · O di-,cu rso .do d r. Antonio Pinhe iro, ~ro- Dando a palav ra a q" em d'c lla q uiz~s e fazer uso, di._cur aram os s rs. J osé Ambe– ry Limá, pela loja m açonica Anton.io Baena; dr. Raymu ndo Faria, ve ne ra ve l da Harmonia e Fr.1ternid '.lde; dr. Bapti sta Pinto, pela Har – mon ia; doll'.l E lmira Lima, pelo ALMA E CoRAç.i.o; Fe lici ,; imo do Valle, pelo grupo « Deu,;, Amo r e Caridade •; Genuíno Ro– d rigues, pelo Gr upo Esperança; dona Muia J o,;ê de Arauj o. offerece11do á União uma colle cção, encad enH da, do pi'.imeiro orgão e ·pirita publicado no Parti; e pela escola Mont'Alverne, o s r. pro fessor S ylvio N:1s• cimento, c uj o bem• trab alhado' discu r! o pu– blicare mo amanhã. Falaram iambem tres interessalltes ~ e – offe fec eram' lindos ses. Ar'éhimino •Lima ninas, duas da qu ae bouq uets d e flóres ao e Apoll inario Morei ra. Como d issemos, a conco rrencia fo i enor- me, faz endo- e representar todos o grupos es píritas de ta cidade e alguns do ui do paiz, a maioria das lojas maçonicas, a es– cola Mont'Alve rn e, por umd commi ssão de alumnos, etc. A's 1 0 1 12 da no ite foram encerrados os trabalho_s pelo sr. Apoll inario, qu e prod u– ziu bel11s;:1ma oração , r ematándo-a in pira– dame nte com uma commov ida prece, atten– tame nte escutada por toda a ass istencia. E' indiscutível que o facto ante -hontem reali zado vi1:á_ infl uir beneficamente na pro– paganda espmta em Belem, q ue dia a dia, como se vê, ganha terreno». Resta- nos ago ra leva r aos traba– ihadores da nova jornada o nosso melhor vo to de felicidades, e que nao lhes fa lte , jamais aquelle poder de fé de que tanto nos falou Jesus, o Mestre an~ado , nessa tar fa ingen– te, mas gloriosa, que tomaram a seus hombros. ,

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