Alma e Coração 1913-ANNO IV-Jan-Dez-Fasc. 07 Julho

• Alma e Coração- 5 lllllttllllllllllllllllllllllllllllltlll llffttll vae,;, Feiiciss in10 E. do Vall e, Francisco José Rodrigues e Ravmundo Nogueira de Faria. · por uma força calorifi ca mais intensa ou por uma ene rgia electrica mais fo rte, alar– guem o espaços intra-muleculares, os cor– pos nos dáíão sempre uma forma de con– Jc! ncto harmonico, produzido pelo gi ro sy– metrico das suas moléculas, fo rmando cir– cul as concentricos. Se lançarmos o olhar A Directoria :- A. Pinhei ro Mor e ira, Pre– siden te; A. R. de Queiroz Albuque rqu e, Secretario; Raymu ndo Souza. Thesoure iro. E no d ia 2 2 de junho deu-se em As. embl éa Geral da Uni ão Espirita Paraense a tão almej ad·a fu são. Dess:i bell a fest.1 fi cará ce rtamen– te uma reco rdação pe renne n ::> es– p; rito de todos os que a assistiram, e não pode ri amas da r uma pro \·a de maior ap reço á illustre redacção do apreciado j ornal diari o que se publica nes ta capi ta l- O Estado do Pnrd, que de ha mu ito vem capti– vando-nos com a sua cos tumada ur– banidade, senão pedindo venia para transcre\·e r a not1 c1a que elle inse- . nu em suas coJumnas no d ia 24 de junho. Eil-a: •A annunc iada reun ião da União E piri ta Paraense an te- hontem rea lisada, afim de receber a fu sãu do Centro Ed uardo Siqu ei– ra, revestiu -se do aspecto mais s ympath ico, Ja pela nota\·e l concorrenc ia de mais de 400 pe;;sôas. já pela ·s ua e nca ntadora s im– plicidade. \, A_b~ rtos os. trabal hos pe_l? s r. Apoll inari? -fo1 eira, preside nte da Un1ao. fo ram conv1- dados !)ira os cargos de 1.º e 2 . 0 secretari– os, re,-pectivamen te, o - srs. Raym undo P ro- f ença e Ludovi co Andrade F Em se 0 uida foi lido o· officio do presi- dente da "asse~bléa o-era] do Centro Eduar- do s· i::, A l . . L· · 1queira , apresentando o _s r. rc 111111mo _nna como delegado especial daquella so– Ctedade na cerimonia que e ia effe~tua~.. . Com a palavra, o sr. Archimimo Luna mi– ~iou o seu discurso dizend_o s~r en~arrega– • 0 Pelo Centro Eduardo S1que1ra para tra– ~er á União Espirita Paraense a palav ra e amor e de confraternização. 0 A_bordando o assumpto. convidou o seus uvintes a lançarem um rapido olhar á na– tureza onde em tudo o sentimento da fra- tern·d ' ' 1 ade se patenteia. r Persc rutando-a vemos os atomos, as p~r– ~culac;; mais infi1i'itesimas girando em vo ~a e centro communs formando corpos pe ª aggJome ração de molc:culas, que se afa st ªm Ou se á"'ru pam conforme as correntes re- i c:«is q11 • recebem do ex te ri or; ma: 5 • em~ loi-a · d a ·10nadas t:»,;;L'> correntes, sen o occ " pa ra es te cé u que nos def: ]umbra, a mesma . olidari edade se mo tra As myriades de co rpos ph.netarios; que o percorrem na s ua ca rre ira veloz, obedecem tambem á lei soli – daria da attracção maravilhosa; elles voli– tam desc reve ndo ecl ypses pe rfeitos em vol– ta do astro de maior grand eza, s egundo a vo ntade impulsiva do creador suprem– Deus. Agora, olhemos para nós mesmos e reco– nhece remos verdadeira a phrase de Hiero– cles: «Formamos centros • circumscriptos por muitos circulo concentricos. O primei– ro circulo comprehe nd e paes. esposa e fi– lhos; o segundo abrange os parentes e ami gos; vêm depois os concidadãos e, emfim, toda a raça humana.• De facto , a hi storia nos ensina qu e os ho– mens, desde os troglodistas das cavern.as a té a nossa epoca, re{:onh eceram a neces– sidade de formar sociedades e leis que os puzessem ao abrigo das forças destruidoras que os opprimiam, e a solidariedade as im teve o seu in icio. E porque nós, pe rgunto, não procuraremos seguir essa lei de amor qu e nos legou o divino mestre-J esus, não nos confraternizamos em laços mais estrei– tos formando um . ó nucleo de obreiros ne;te valle, para me lhor diffundir a nossa do utrina. reunindo fo rças que possam, corno pescadoras de alm;,s, trazer para a se~ra do s ublime Pastor todos aquell e qu e fo rem attingido · pelos nos os sentimentos frater– nos? O pri meiro gesto está dado pelo Centro Edu ardo S iqu eira; outro virão depois. Perorou eloquentemente, termioando r or pa rodiar um a phrase de Milton: sentia-se feliz em ter s ido acompanhado por um valoroso campeão-a consciencia do seu dever cum– prido. O dr. Archimimo foi demoradamen-• te appla udido. Respostou-lhe, como orador official da União, o sr. dr. Antonio Pinheiro, nos ,,eguintes termos. «Exmas. Sras., meus senhores, meus con– frades : Sob este tecto humilde e despre tencioso, vemos largamente representada a familia espirita paraense. Aqui accorre de coração aberto animada de sentimentos de fraterni– dade os mais legítimos. Constitue um pe- queno mas forte reducto de ousados propa– gandistas da Nova Revelação, e que so lem– nemenle commemora a sua confraterniza– ção; a ua all iança.

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