Alma e Coração 1913-ANNO IV-Jan-Dez-Fasc. 07 Julho

Alma e Coração-2 11Ual1'111111UI lllllllill/lUl ~flllHtltl 11111 ,~ IJ,UIIJLIUl1 11 Não poderia eu faz er melhor mimo aos leitores d'es ta folha do que a transcripção d'estes bellissimos con– ceitos do elevado espírito de Lamen– nais. E si é verdade quanto ell e tão eloquentemente diz, como não have– mos nós de nos constri star si não po– demos manter entre nós a verdadeira paz? Si a paz é amor porque nos mal- monstrnção de incons iderado orgu– lho, q 1 1ando não de inconscient e ignora11 cia. A paz-em qualque r terreno- é a conformidade do espí rito com as leis do meio em que vivemo . Paz, portanto, pelos meios chris– tãos , isto é, p elo cum primento do Evangelho é o que é necessario man- qui stamos com o nosso irmão sim- ter entre nós. plesmente porque não pensa como Obtida ella, a familia espirita, pelo nós '? E, ainda mais, porque não ex- pande o seu pensamento, ao sabor do nosso? A paz, a verdadeira paz, aquella que é amor e que, portanto é divina, consiste na satisfação que temos em soc~orrer o irmão necessitado, levan– tar o cahido, amparar o fraco; ter tolerancia para com todas as opi– niões; supportar, emfim, os outros para que estes nos soffram. . Quando se trata de opinião, de modo de interpretar ou de entender -a que · vem a guerra ·e Guerra de que? De predominio, de superiori– ç ade, de principias ? O que nos in- 1 duz a essa guerra sinão o orgulho ? i< Esta opinião é minha, logo é bôa , é a traducção da verdade; funda-s e na minha infallibilidade » . Isso não se diz, mas induz-se e si não é loucura é , ao menos, prova de obliteração dos principios mais comesinhos da razão e do bom senso. A guerra, pois, no terreno dos prin– cípios ~ no ca.moo das ooiniões, é de- ~xemplo de cada um , , erá o me– lhoramen'to do meio em que vive e tornar-se-á o insti~um~nto di vino par;i a paz uni ve rsal. ( Do R ef ormador ) MIGUEL R. G ALVÃO, lt ~J I l'il Q) kki!WU1u11w11u11111111u1,...._lhl...1,iiuiuu V cjo-tc o vnlto calmo e soccgado brilhar no albor de csplendida espernní" 3 • Como a vida d o espaço te ha mudado, e como :rgora almejas a bonança. Já queres trnbalhar, e confiança tens na bondade-escudo ímmacnlado- fal as no Amor, no Bem e na Alliauça dos corações Que ex,..:nplo abençoado• f Do Alem exh on as muitas almas fracas, drzendo que cllns hão de ser escapas tio vicio, onde tantas desesperam. :Muitos querem ser iJons, assim: te ,.,eu<lo', QUem não deseja scl-o ? perceúenúo , rtl ?. ª pa1. bcmdic-.i dos que senl'pre esper:i ·

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