Alma e Coração 1913 ANNO IV-Jan-Dez-Fasc. 06 Junho
• A nze11zos-nos. (CoJ1 li11ação) AI ma e Coraç~LO-"" 1111111111111111111111111u111111111111111,J111 O sêr que nunca viramos, ser-nos– á um vel ho conhecimento e amal-o– e-mos; um inimi go terá no seu oppos- Assim, dependendo de nós o nos- to um amigo a ajudal-o a alen.r-se so melho ramento, como conseguil-o, ás. melhores regiões; e o sonho, a então? chimera, tornando em um facto pal- Amando! pavel, realizado:-o amor redimindo O amor, como todos os sentimen- ª humanidade! tos bons, o temos patente em nossos Amemo-nos! tres; é pa rte integrante nossa, e O «amae o vosso proximo como a basta para dese nYolvel-o o desejo ve- nós mesmo» , ou mel hor, o «amae– hemente e sincero de expurgarmos ,·~s un s aos outros», não seja para de nossos íntimos todas as impurezas , nos uma phase ôca, sem sentido, que de ha munto alli vimos alber- mas, sim o norte redemptor dos gando e de praücarmos o Bem, nossos itinerarios e actos. o quai, pouco a pouco, vae purifi can- Comprehendamos, duma vez para do os nossos esp íritos, tornando-os, sempn~, que é pelo amor, élo sacro– após milleni os de luctas e provas, santo unificando almas, que podere– em~bons, vibrateis e radiantes . mos faz er algo para nossa perfeição Para tal desidera tum se faz, entre- e preparar, desde já, a nossa felici– tante, precisa muita fé e perseveran- dade de mais tarde. ça, muito ,·ontad e energia, para Não tenh amos, pois, receio em dif- suffocarmos as nossas vis paixões, fundil- o, em dal-o. limparmo-nos de nossa iniquidade, S eJamos prodigos em sua distri- sem temor nem vacillações . buição, que com prodigalidade o re- E uma vez levado a fim e se in- ceberemos dos dedicados mensagei– tento, uma vez attingida a proposi- ros do Alem, que, ass im, recompensa– ção de nossos espiritos pairarem a- rão a noss~ bôa vontade e nos aju– quem dos seus envolucros carnaes, darão a deitarmos á margem o egnis- ubjugando a mate ri a e j á participa- mo, o orgulho, a vaidade. do um pouco da yida fluid ica, tere- O Mestre, o meigo ~azareno, mui– mos entrado no ca1uínho dulcificante to amou e por amor viveu, soffreu e do Bem, na diffusft0 ampla do amor pereceu. E se não nos é dado sof– e da carida~. fre n::ios e pereceremos por amor, . O amor, redemptor das almas fa~- cled1quernos,ao menos, as nossas exis– l1das, será então, em nós um senti- ten~i~s a amar os nossos irmãos , mento natural e predominante e de ind1stmctamente, que eiles outro tan- to farão comnosco, pois que amor nossos corações se irrn<liará expon- atrahe amor, e amor com amor se tanea e constantemente, tudo oscu- paga ... !ando com seus effluvios bons, como Amemo-nos, pois. natural da Hôr alente é o perfume, Mas amemos-nos, uns aos outros, que deila se evola inces antemente, coro a dedicação, com o desinteresse, embalsamando o ambiente. com a abnegação, de que nos deu Dahi a conclusão logica de não exemplo o meigo Jesus, que trare– nos ser preciso o menor eSfor~o mo- mos em nós a felicidade, .lssim como - -os ral para amarmos os nossos ~rm~ as flores trazem em si o perfume e de exilio e tratal-os com eguahtana e j o sol a luz. . L úLÚ COSTA affectuosa benevolenc1a. •
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