Alma e Coração 1913 ANNO IV-Jan-Dez-Fasc. 06 Junho
Alma e Coraçao-2 111 9111 ll'IUI! 1! 111 1 1 111 U~ I 1 1 1 111 1 1 1 li b. ü" ,,,, , ià. Tt , . 1 Mestre Bem Amado, para melhor "' w ), C desemp nhar a ta refa a rdentíssima da u111111111ttttlll l lttlllllllllllllllllflltttu11,1111111111111 • • regeneraçã. ~ da hun1anidade_ terrena, (Aos confrades dnUIII- tambem existem os endurecJdos ge- ,io Espirita o Cwtro neraes invisíveis da maldade que usam Eduardo S iqueira) . d , 1 f' e tact1 ca pa ra o alcance dos seus ins. Na sonoridade serena e singella de clarins celestes, sôa pelos arraiaes da Nova-Fé a boa nova gentil : os espíritas unem-se ! E ao j orro das notas suaves e suggestivas, cl aras e cantantes, nuncias da frat ernidad e e da paz, correm os voluntarios á lide santa; o exercito se avoluma-e ha por todo elle como um encantamen– to... Sorriem os labios lindamente por– que tambem as almas sorriem; ha uma sede intensa de ·bençans, ha uma abençoada fome de graças. A antevisão p~rfeita do que será ama– nhã o campo que lhes foi confiado se trabalharem unidos, infunde-lhe~ uma grande esperan ça. Faliam com com enthusiasmo da jornada em com– mum, se promettem mútuo conforto amparo mutuo, dedi cação extrema' confiança inabalavel. Bandeirantes d~ Fé, querem rechrist1anisar o pedaço de terra em que luctam, soffrem e amam, a maneira de outros irmãos em _outras terras. ? ideal quasi os trasfig:1ra; ha uma 1lluminação inte– rio~ em cada sêr. Praza aos céus que assim !5eJa para ~empre ! Que do im– menso1jubilo d'agora fique uma scen– telba perpetuamente aqu cendo as almas todas: será o philtro vivifica– dor do Dever, e tan'lbem o lumin·oso pára-raios onde vi1:á extinguir-se toda a intuição impura q~e, no desespero das derrotas , nos ~tirem os espíritos so ffr edores- paladmos da desolação e das trevas. P orque, todos sabem perfeitament bem, é questão ve_lha, assim como 0 : espíritos .am~rav:1s tra~~m planos, sob a msp1raçao punf1cado:-a do Antes d se rem batidos, muito mal farão ainda. Ha pois a lucta do es- ' ' . paço, que é a maior e a mai s fon111· <la, el. Ella se r f1 ctP. com intensidade sobre os encarnados- -e destes lhe depende o êxito : se resistirem as tentações do Mal e cederem aos appel– los do Bem, dia a dia o mundo se ·transformará-e as gerações vindou– ras muito r econh ecimento deve– rão ao relembrar pelo .stu<lo o que padece ram e luctaram aquelJ as a quem foram confiadas as primeiras pugnas na rehabilitação mundia~ da J?.outrina do Mes tre. Al erta , pois ,-e avante ! Oremos, confi emos e tra· balh mos. Manuel LEONARPO Parábolas 1111111111111111111111u 1111u 111111 XXXIV E depois d'e te se mos'rou cm ontf'a fó.-ma n dois d'el\cS que iam a cami nho parn ° 01 ª gldcia. Mn,·.:os XVl- 12. Quando doi di cipulo • do di ; ino Mestre, com~alidos pelo sacrifício do Golgotha, onde ª tni e ria humana e fi ze ra sentir col11 a.s mais negras core , crucificando um ju 5(~, Je us veio no caminho de Emmaú dul ci li ' car a amargura daquell es coraçõ~ part~– dos pelas acerbas dores, pelas mais Iid 1• mas saudades. Pa ra não tomai-o de r.~– panto e receio de uma r- 10 va pe rseguição, deu ao seu pe rispirito a forma de um fo– rasteiro, abatendo as suas vibraçõe lu in i, nosas e acompanh u-o até a habitação onde deviam repou ar. E~perimcntou de pe rto todo o inti 1110 entunento de tristeza que dominava por completo os espi"ritos abatido cl aquelles anii– gos fi éis.
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0