Alma e Coração 1913 ANNO IV-Jan-Dez-Fasc. 06 Junho

Alina e Coração Orgam de propaganda espirita ~ Dir e ctora: Ehnira Lima ANNO IV Belém do Pará, Junho de 1913 FASC. 6 A victoria da Fraternidade 111111111n111 1111 111 , 111111 11u11111,111u1111111u1111111111 11111111 A obra do congraçamento da fam i– lia espirita em Belem era, de ha mu ito, trabalhada no espaço pelos emissarios da luz e da concordia. Que de esfor ços não dispenderam esses portadores das vozes do Alem? Que de ideias esclarecedoras, de con- elhos elucidativos, de amigas exhor– tações não ca hi ram do céu numa chuYa abundante de intuições bene– \"Olas? Dio-am-no as almas daquelles t, que anda,·am na te rra a sonha r o sonho encantador. um dado momento, como a pro– Yar que do Alto as hostes alvas com– mandavam em todos os espi ritos , suro-iu, num rastilho de luz, a aur ora prenunciante do esplendoroso sol que li a de illummar o dia do amanhã . E unisono, vibrante, irrompeu, en:– fim, de todos os lados o hymno n– ctorioso da fraternidade . Não pod ia dei.irnr de ser assim. Destas columnus mais duma ,•ez pro– phetizaramos que ella seria um fa_cto quando se estreita sem os cora:~e_s pelos laços santos do affecto; soltdif'.– cados na rroca da corrente sympatb1- ca e harmonica dos pensamentos irmanados. -:;: O terreno é immenso; agora eSlen- d . 1 campo a semear, e-se mais amp o o ' . J)romettendo futurosas colheitas abun- dantes. H todos' ha trabalho 1 a Jogar para Para cada um. 1 O congraçamento do Centro Eduar– do Siqueira com a União Espirita Pa– raense é o feito de maior monta leva– do a termo nestes ultimas tempos pelos trabalbadon-s da propaganda. Esse congraçamento ·que era uma necessidade para nós, se tornára missão para aquelles que do invisi\'el asp iram por , er exemplificada entre os homens, reinando soberanamente nos corações, a Lei doj amor que o moço galileno andou a ensinar ou– tr'o ra pelas terras juda icas, indo por seu devotamento a ella, até as agru– ras sobrehumanas do Calvario... A União e o Centro fundem-se. Constroe-se uma arcada de paz:: por onde passam, ás mãos dadas, almas em jubilo, os obreiros dessas offici– nas de luz cantando o hymno aben– çoado da victoria da Fraternidade. -ó-~ Obscuros Na terra ha risos pnra os desgraçados, aureas bcnçnms de amor do céo cabidas, q ue 11,cs ac~mam os amargurados dias das existencias doloridas. Um lindo sol d~ raios prateados :Is vezes beija as noite l:tnguescidas dcs'-es do mundo ser-e torturados . ' q ue m nu. dor as g raças mcrccicla.s . EUe padecem de um soffrer divino : !)assam tranquillos a esistcncia a fórn, mo::.o1ognndo C..."X"traordinario hymno ... 'Cami nham sempre resolutamente, enxugam prantos pela ,·idn, embora não tenham lares como muita gente. Sylvio Nascimento

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