Alma e Coração 1913 ANNO IV-Jan-Dez-Fasc. 05 Maio

\l ma e Coração- ro rt 1 1 11 111tt 1 1 11 1t !I 11 l l l •ol lll l p retenção de doutrin a r; o que expen- Auxil:o demos nas linhas componentes desse rascunho são idéas sustentadas po r O nos o amigo '.:\ogueira de Fari a, dJ e.,· outrem, pertencendo ao vasto ubsi- cola i\1o nt'Ah-ern e rec ebeu do no . o co:1· dio in tructivo de preceptores enca- frade J o é \ ic e n~e do Rego. commi , •'.lrio necidos nas gloriosas li des do saber. do vapor «C:tmpo - ali e », a import,nc: 1 T udo caminh a, tudo progr id~, e o de es· e n ta mi l rei , de.- tin ad.t á compr.1 en ino, propulsor máximo de todos de liv rns , etc. para aqu ella c:i . de en· ino. o moti ,·os progressistas , po r agen- Es a importanc ia foi de vido á bond tde tes que ent··am no mechanismo com- · do . rs. \ ve lino Roque (ro ,). J o.'i P.~ul 1 plexo de sua accão, não deve em da Silva (rnS), \ ccacio \ ali e ( rn$), e Azeve· cou. a alguma adstringir-se aos ro- du, (20. ), e J o é Vice nt e ( [O.~ ). tin eiro p rocessos de antanho. . tod os e lle Noo-ue ira d e Faria ende reç 3 S . por no ·so inte rmedio penhorado agrade· · ~!~ c imentos. A cultura da 1nemori a Se a nat 11 reza de u ao ce reb ro das cri– ança essa agil idade que o torna apto pa– ra recebe r toda a e pecie de impressões, não foi para riu e nelle. e gravem nomes de reis. A datas e toda e as palav ras sem entido algum para s ua edad e e sem util idade alguma para qualquer edade qu e eja, fat i ·a a sua triste e este ril infancia; ma é para que todas a ideias relativas ao e ·tado do homem, todas a que refe– rem a sua fe licidade e o e. cl arecen1 so– bre o ,,eus deve res, nell e se tracem op– portunamente em caractere · inapagaveis. Ainda q ue não e tude no li vros. a me– moria duma criança nem po r i so fi ca o– c iosa; tudo o qu e ell a vê, tudo o qu e ou– , ·c a impre_s':iona e lhe occorre; regi. ta no . eu espmto as acções e discursos do~ home11':,; e tudo qu e a cerca é o livro em que, em o pensar, enriqu ece continua– mente a sua memoria, esperando qu e a se u juizo p o~sa aproveitar. E' na e colha des – ses objecto· , é no cuidado de lhe apresen– tar . em ces ar aqu elles qu e ella deve conh e– ce r, e de occultar os que deve ignorar, qu e con i. te a verdadeira arte de c ulti va r a pri– meira das . ua. fac uldade. ; e é por i so qu e se el eve formar-lhe um depo itari o ele co– nhecimento que, ajuda ndo a ua educação durante a juventud e, preparem a sua con – ducta em todo o tempo. E'>te methodo, é verdade, não fórma pequ enos p rod igio nem [az brilhar governantes e profes. ore . mas fórma homens judicioso , sãos do ~o rpo do intendimento, que, sem s e faze r ad– ~ürar qu ando jovens, se fazem honrar quan– Jo o-rande • º d 'Ü .rl.str o J. J. Rou seau Bibliotheca *** E' pen ·ame nto dos d irector s da e,· cola a in tallação, no p rox imo anno, de uin Gabinete de Lei tura , annexo ã 111esnia, especialme nte destinado ao e pi ri ta . Alétn da obras refe re ntes á do utrina, coin· mentando-a favorave1 ou desfavo ravelmente, 0 Gabine te terá ao d ic;por do seu frequ en· tado re jornaes e rev i~tas de propaganda da Nova Revelação, para acqui ição do · quae5 os inic iado re de , e tentamem tencion:in1 enviar circ ul ares ás re. pecti vas redacçõe~- E t ·u· · · - de a no e ia tem, portanto, a fe1çao aviso ás pes. oa. de boa vontade que e~– pontaneame nte qu eiram pres tar o conti ngen• te do seu auxili o á realisação da obra el11 apreço, enviand o li vros e qu asq•Jer publica· ções relacionadas com o ass umpto. ~~-:> Pensamentos A historia do mundo é a hi storia da lt~cta entre o b 111 e O mal ; Deu~ e ª v~r~ude de um lado, e a ignorancia, 0 vicio e o mal-espiritual, mental e cor– poral, do out ro . «2-❖- Nada mais doce ao coração que ª tranquillidade da consciencia. Os ígnorantes os in capazes seJ11· pre r egeitam a ,·erdadc. ( D'O Clar im) J .. )

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