Alma e Coração 1913 ANNO IV-Jan-Dez-Fasc. 04 Abril

Casa encantada «Em u :na casinha situada no bairro de Nanicella, onde habitam duas se– nh oras que pude ram escapar do de– sastre de Mess ina, ambas viuvas, occo rre ram phe nomeno curiosos, que o ])O\'O attribue aos esp íritos. Uma noite ;;is duas senhoras ouviram rui– dos insolitos ; accenderam uma vella e viram, segundo contam, que diffe ren– tes obj ectos, que no qua rto havia dansavam um golpe infernal. 0 dia seguinte, as duas mulh e res contaram o q:1e se havia passado e foram re– cehidas com riso mas os visinhos ' puderam ve rificar na habitação si- gnaes manifestos do succeclido. «Os factos extraordina rios conti– nuaram em presença d e outras pes– soas. Uma jo \· em, que pediu uma taça de café, viu cahir a gavetinha do moinho de café que es tava na casinha. P edras , pedaços d e ferro e a chave da casa cahiram tambe m. Tudo foi como que lançado por um ser in– telligente que desejasse fazer-se notar se 111 molesta r a ninguem. «O periodista s r. Casselli, que es– t ve na ca a conta te r visto cahir e ' quebrar-se um sale iro d e cbrystal qu e tS tava guardado na gaveta de uma meza. Um pedaço d tijolo, que tam– bem cahiu, foi recolhido; es tava quente co rno e ti\'e se sabido d e um forno . Tudo isto occorreu em pleno dia, ein presença Je muitas p essoas. «As duas viuvas d e Messina tinbam ido jà uma ,·ez v ictima des tes factos extraordinarios. Em fins de março ha– bitavam outra casa d e Spezzia. Então os phenome nos como o assegura p es- ' . soa de credito, foram ainda in a is ex- traordinarios: viu-se . em Dlena lu z. Alma e Goração-9 1111111111111111,1111111111111111111 1111111111,, pratos riu e voa\'am no ar, e pa a\'am atravez da parede , como se a mate– ria se desagregasse .» Do Le Matutino, de Napoles . Um Cas o Curios o A impre nsa da Bretanha, segundo a Revista de Estudios P iqui cos, de Valpa ra izo, dá conta de um succe o que es tá ch ,1mando grandement a attenção na provincia de Andi ern é. Na ald e ia de Ke rlaze n, em Priml– lic, uma me nina ele quatro anno. me io, Ma ria J ose pha Kue rà, fil ha de marinhe iros, cujo pae serve actual – mente no paquete f-li111rrlrryn , . ah e para o campo, com freque ncia, ó, e pouco depois regressa alegreme nt e para e ntregar a sua mãe uma moeda de prata qu e diz-lh e se r dada por um senhor muito alto, ri camente ve - tido, ?, qu em ella chama o boill Dms. Inte rrogada a mãe da pequena· por jornali ~tas da localidade, re pend eu o segu111te : «Faz pou o tempo, es- tando eu e minha irmã occupadas em apanhar seme ntes, minha pegue nn Maria, que se havia afastado um pouco de nó , veiu cor:e ndo e mo. - trou-me uma moeda de 2 fran cos de 190+, dizendo : «Acabo de \'er o bom Deus e me deu i to para mim. » D esde então, quando minha filha vat" ao campo, a sigo com a vista quando se afasta d mim, e pude ob– servar que ella pára, foz gesto como se íallass com alguem e <le poi · ab:1.i– xa-se, apanha qualquer cou. a no chão e vem correndo para mim, trazendo na mã) urna moeda de 2 ou 5 fran– co. .

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