Alma e Coração 1913 ANNO IV-Jan-Dez-Fasc. 03 Março

Alma e Coração- 2 14·,,1 1 111111111Ill1 •11111111 · do todas as crenças , confratermsan ~.!!~~... ~~E~.~.~.. todas as almas , porque só ella-essa revelação promettida, por Jesusd o lllustra a primeira pagina desta Espiritismo, póde satisfaze r a _t? as revista 0 retrato de . Allan'.K~rdec, 1as exigenci as das sciencias po~iti\·d~ (Leon Hyppolyte Demzart R1va1l). e a todos os alevanta?os deseJOS 5 Nascido em Leon, a 3 de Outubro myral que podem aspira r as alma de 1 3 0 4 desencarnou a 31 de Ma rço boas. de 1869 1 , tend<? uma _,·ida fecunda _de Os pequeninos, os qu e soffrem as um labor di an a cheio de a_bnegaçao, te rri veis provações da vida da terra, amor á sciencia e á humanidade, por fome sêde fri o que não têm um quem deu o melhor do seu t_a le~to, tecto' que o~ abrigue das noites tem: de philosopho profundo e scientJSt a pestuosas ou dos calores mordentes, emerito. os leprosos do corpo e os doentes da Perscrutando os corações dos po- alma, encontram n'ell e uma paladra \'OS, sentia que al g~ma c~usa de ex- de esperança, n' uma vida melhor, e· traordinario se agitava, numa reva i- pendendo da resignação e da fé e ta de fé, uns parecendo querer es- trabalhando na sea ra que elle o~feret talar, partir as amuradas que os re- aos de boa vontade, pois concreuzan ° tinham presos aos dogmas absur- os ensinos .de Jesus, ahi encontra· dos e sacrilegos. para ~om D~us, mos o remedi a pa ra todos os mal e_s outros, revoltados mcons~ientes n um que assolam a humanidade. .Aos n· ga rgalhar C<_)nstante, sornso al var nos cos da te rra elle aponta o caminho labios cammhando tendo a custo a d d f 1 1 n'íO Cabeç~ erguida, porc1ue o coração se_ o ever, a -o con , ece r que se foi "' dér a juros o talento, que lhe~ afundara em mar revolto de duvi- offerecido pelo Senhor da vmha, das acerbas. consolando os a ffi ctos e enco· Assim buscava em todas as reli- raj ando-os, elles virão depois e{ giões o remedia para sal~rar a hu- carn~r na esphera social don ~ manidade, do despenhadeiro medo- desv1ram os olhos e sentirão a do nho, que a esperava b~m perto; pre- bate r-lhes á porta ,' proporcionalment! cisava levantai-a ao mvel que elle ao despreso, ou ás ama rguras de qu sonh ava fazendo-os todos irmãos , fo ram tambem causadores. unidos pelo espírito, crentes da mes- ma fé racional e logica, amando um . lSt_o consola porque a j ustiça. 5~ Deus unico todo perdão, misericor- diS t nbue, por uma lei ete rna e mise dia e amor. rico rdiosa, que pa rte de um Deus Estudou; e sempre que achava al- todo amor e todo perdão, guma cousa de con~o_l ado~a verdade Ka rdec reconhecendo isso mesmo, nesta ou naquella religião, eil-o que fa. pelas C~H_1stantes confabul ações coni zia chegar ao conhecimento de to<;Ios. os ~spintos dos que vi, em no esp~- Era o seu lemma: trabalho, solida- ço, hvr~ das prisões da carne, accei· ri edade, tolerancia. Ach~va-se nessas tou che1~ _de amor pela humani dade, cogitações quando lhe vieram annun - ser cood1f1cador dessa doutrina que ciar que as mezas fal avam! Kardec ha de confrate rni sar todos os povos– sor riu e respondeu: quando me p ro- Ridicula risado pelos fanati cos, pre· va rem que a meza tem nervos para sumpçosos e ignornntes na sua epo· sentir_ 0u .c( rebro para pensar eu cha, como mal co n1p rehend ido ainda acred1tare1 . . em nosso tempo, elle fi cará marca~1- Mal sabia amda, ou ~n~es, não se do um seculo de trans ição na histonª d a que a sua m1ssao era exa- da \rnmanidade, emquanto que os recor ave espalhar, por toda a parte, q~e _msultam desappa rece rão 110 tur· ~ta~!~~fadora doutrina que unificará b1lhao das negações inconsequentes,

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