ANNO IV-(Jan-Dez)-Fasc. 02 Fevereiro

nei ra os pulmõe!-i d e Ka ti e qu e se. mo. t:-am mais sãos do que o de "e u 111ed1111n, pe lo que no mome nto e m qu e fiz e a e xpe ri e n– c ia mis;; Cook estava seguindo tratame nto med ico, po r c a usa de uma g rand e bron– chite• . Al em de. ta provas da prese nça de Katie, e ,pi1ito, lemos n testem unh o de Croo kes faz~ n– clo a intc res. ante na rrat iva da ele pecl 1da de Katie quanclo tinh a cump rido a mi ssão • de pron1r a sa ci e dade qu e os c hamados mo rtos, podem e ntrar e m re lações in timas com o. vivos. Ouçamol-o: •Tendo te rminado a. sttas inctrucçõe. , Ka– tie m e pediu qu e entrasse para o gabin e t~ com e ll a e me pe rmittiu que fic asse ah1 até o fim. «De pois d e ter fech ado o repo.·te iro, e ll a conver;-;ou commigo dura nte a lg un~ t_c mpo, depois atrave. sou o qu a r to para cl1ng 1r- : a miss Cook q ue eslava inanimada no <::hao. Inc linando-. e pa ra e ll a Kati e toco u-a e_ d isse- : lhe: •.-\ ccorda, florenc e, é nescessan o que e u te d e ix e l• .'.\fiss Cook ajoelhou-se e, banhada e m la – g rima., pedi u-lhe que ficasse :ilg um tempo «inda. «.'.\ Tinh a q ue rid a, não posso; minha mi .-são está cump rida. Q ue Deu,, yo abe n– çõe!» rc. ponde u Katie, e e lla cont111ou a fa– la r com mis. Cook. Durante a lg um tempo conve rsaram jun tas até qu e a. _Iag rimas d e miss Cook a impedi ram de co1~t111u_a 1: ~ fa la r. S egundo as inst rucções de Ka tl e, d1n g1-me a mi;;s Cook, que ia cJ hindo por te rra e solu– çava convu ls iva me nte, afim d e s u~tental-a. Olhei e m torno ele mim, mas Kat1 f: e s ua roupa branca Iinham de.-ap;: recido. F iz qu ~ miss Cook fica s.e s ufficientemenle calma, trouxera m lu z e conduzi-a para fo ra cio ga– binete,• Tratando desta photog raphi a que ap rese n– tamo<; aos nosos le itore diz Cook: Uma el as photograp hi as ma is inte re_ss~nte é aquella em que estou ao pé de Ka t1e; e lla te m ~ seu pé nú descançado sobre um po nto es pecial do assoa lho. • ~*~ JJhenomenologia 1111111111111111111111111111111 11111 CASAS ASSOMBRADAS Quas i tão ve lho como o mu nd o, 0 ph~no– rneno da<; casa ma l assombradas, contmua 1 · '· _ • • d il o para uma a c 1amar a atte nçao d os 111c 1e t · _. outra v ida alem da pre. e nt e e para ª Pd~s::, 11 1.- 1 ·1· · •·t aes qu e e ª )1 idad e cio se res espu I u ! 1 partic ipam, inte rvire m tias coisas do P a no que d e ixaram . _ r·i·ados sob a O . - _ ao na , - • · . s segu 111tes ca. os · , Il e nte coll eo-a ~•pio- · h . · pelo exce . "' v· ...,, ap e acima, - á S nta C<> tharr na. ,,fn f11t11 ra, de ra ra ngu .' t }cto d; te mu– . •~o Somb rio, s eg_u nd o clls ~~ mai ·ele mez, i11c1pio, tem ,:e man rfes_tadoC,. h es 1)iritos ern d J aq urm un a, casa o sr. 0 · comecam tu~bulenlo.· que, apenas a no1~~i~' pu..'rn~1do a _fazer rumor, a rras la~clJis~~fbui~do piparo– as cobe rtas d a. cama • , e bofetadas em le., !1'.l ~ rapazes, palmadas Alma e Coração-7 lfllll l ll fl l l l lllltllllll l l U l ltllllll llJIIII I II pessoas que perno itam naqu ell a casa, pa ra ob-<e rvarem o. ph e nomeno. , apaga ndo as iu zes e t ra n porta nd o as pe. soa. de um pa ra ou t.o qu a rto. O te r ro r ul timame n te, se tem apod e rado d e toda a pes. oas res id ente naqu e ll a casa. Refere-no. pe . oa que se hospedou algun . dia. na casa a ombr:icla, qu e um moço d e nume To rm elio, filho do r. Cunha, e qu e pe nsamos se r med ium , ao levantar- e, uma ' ma nhã encontrou e m um do bolso · el e . e u c;saco um bilhe te e. criplo a lap i. el e cô r, e m que o es pírito fazia propo tas inac– ceitaveis e no qu:il ameaçava o moço d e pe r. egui ção sem tré~uas ca.-o mo. tra se a alg ue m aq uc ll e esc npto. P a ra o th ealro cl'es. e acontecimentos se– o-uirá breveme nte, d 'e. ta villa, conce ituada pessoa, ade pta do Esp iritt m ~, que pretende. rea li. a r uma essão na propna ca a a om– brada, a fim ele . aber- e que . e piritos ma nife tam a li e o qu e se podera fazer por c ll es, pa ra qu e não ma is e re ~roduzam o. phe nomeno qu e tanto ate mo ri zam a p~s– soas el a casa, podendo até torna r- e pe ~·111c10- os á sa ude de 1 o rm e lio, qu e ti a . ido a principal v ictima cl'aquellas manife. lações .,. Volta remos, pois , ao as. umpto ~. -•Em Cang icas, Joga r que dis ta d'esla vi ll a ce rca d e duas legua. , tem- ·e manif e:,-tii– do lamb em um e. pirito e m casa de r enio– cle tal. T ira travesseiro d e sob a ca beça cios do nos ela casa, a rra. ta-o. po r toda a exten– são ela sa la, qu e bra lo uças, etc., etc. Contam qu e uma ve lhínha muito beata, res idente nas proximidade da casa a som– brada, offe re ce ra-se para expellir o diabo cl'essa mesma ca a. Assim armou-se de g ro . a va ra. d e mar– mell e iro e e ntrou, ce rto di a, ·em casa d e 1:\r– seni o, depondo sobre um banco o feu e e um cachimbo de barro d e que não se sepa– va. D epois de have r tomado café, dirig iu-~e ª.º banco, ond e e tavam as ve rgastas, no rntu 1- to de surrar os cantos da cnsa, afim dg a/ 11• ge11tar o diabo. S ubito, recúa es pavorida, quasi ater rada. ve ndo e u cach imbo partido em mil peda- ços. · ainda Excommuno-a o diabo mac; rec t1p. . . "' ' d as \·ai a,, 111~1 ale r rorisacla, ao ve r unr -lhe sobre agitar -. e no ar e d e 1·ep e n te :ª ~~rrra tad a . as costas e v ibra r-lh e fo rtes "' . . . unda va rada, b1 a- A vellunha, logo a segTe u em direcção á dou por soccorro e co~da de s u-,to, !re– porta da fren te, esmor ecip~ll ida e rangendo mu la, caclavericamente os den te·.• ( Do R eformador )

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