ANNO IV-(Jan-Dez)-Fasc. 02 Fevereiro
2emaventurados os afflictos 111 •1111 1 11111' 1111111111 IJ l 1 1 1 1 J 1 1 11 Consolae-vos. 6 almas tris te. qu e lamen– tae, vo;:;so penar'. Enxugae vo sas lagrimas amarg urada=", com a propria dô r qu e a - fa z brota r! L embrae-vo;:; dP. qu e, se agora soffreis, mai,; tarde gozan :i;;, e cada dôr que vos fe– rir é mais uma gr:1ça b ... b:ada sobre vós pa ra vosso prog resso na s enJ a d o Bem! A dôr é como o ar: sem n prime ira, por mais fraca ou ac erb:t qu e sej a, não podei progredir, resgatand o as vos.-;:is faltas; sem o ,segun do, por mai tenue qu e eja. não po– dei v ive r, pois qu e os pulmões . em o a r são como as fl ore ·em o or valho: murcham e desaparecem no turbilhão d o te mpo. ão vos d eixeis , ó almas deso lada. , s ub– juga r pela <l ôr, an te. . acc eitae -a com amor e fé, po rque a d ô r é o principal fa ct0r ci o \·o ·so prog re d ir no caminho d a Verdade, q ue vos conduzirá á pe rfei ção. . . Tende sempre em mente que todo solfn– mento tem uma causa, e como Deus é e– te rn amente ju,-to , jus ta tambem . é essa causa, qu e dá origem ás \·os~as dôres e po– de se r synthêti ada nestas palavras:- o res – gate de vossas falta , culpa,: e crime. p~l? soffr1rnento, amaro cadinho qu e tu do purifi– ca e tudo, pouco a pouco, conduz á per– fe i~ão e ao upremo bom --De u. -. Sede calmas em \ "O sos soffnme nto , ó alma atribul ada, e não deix ei que vos– !:,O labios se ~bram para murmurar pa– lan a de revolta con tra Aquelle que tudo póde e que, no seu uprem_o, ju tice iro e bondoso pode r nunca se oh ·1da d e yós, e a todos os momentos, por inte rmed 10_ dos seus amorosos e abn egados Me nsage iros, vo. guia. dulcificando as vossas maguas, desd itas e agrura :- De us! . _ .As revo ltas, 0 - deses peros, as bl aphemia so \'os propociona rão um r e..-.ul tado:- a pe r– da de vossas e ncarnações prese~te , sob~e– carregando as vindo uras com mais e maio– re 'ofrimentos e ama rguras . i offrei. moralme nte, não vo. mald)ga is; erguei o vos. 0 pe n ª !11<:nto ~o Pae pe?md~– Lhe protecção e sentire is baixai-a sob 1 e vó,,, qual se fos e um osculo d e mãe, dado a~o– ro amente nos Jabios d o filhinh o quend_o, 9 UP., após, sorri satis feito , c onfi ante e feliz. Si é a dô r mate rial, agg regadd á f~)lne e á ede, qu e vo tortura não d eses pe re is, te nde Paciencia, resignação 1 e tenhae sen:pre pre– sente em vossos corações qu e, ma1 tard e , no Além essa dor cessal'á e todo aque ll e que tive r' fome e sP.de se rá saci ado. Si é O desprezo e a prepotencia do_ grande , dos ricos qu e vos cal!sa~1 offn– tne nto , não vo amo finei s c om 1~ 0 e _n~m lhe tenhaes odio, po rqu e e lles sao mais m– ~~h\es do qu e vó e , tamb em , os que sof- eiao depois ma is c ru e lme nte. e (?rae _po r elle ; e, . e em voss~s forças 1 tiver illumi nal-o de rramae essa l_u z o– )r_e elle. mostrando-lhe;; o ve rd ade iro ca- 1 :::ili') d~ B_m e do Amor . Alma e Cr r ,cão- ::: l llllllllllltllllllltlllllllllllllllllltllllllll 'ão chorei- e nem vo r ;:Yol _:-,, ó ai - ma cruciada_ pelo ofirimento'. . écL r e,-i – g na da , calmas, e tende ple ;1a c ;1fi:rnç I e fé na bondade in finita do Pae, qu e j:inui,– \· os d eixar~ de ampa r.1r e con ,ola .- e, ~ - bretudo lembrae-\·os sempre d e que bem– aven turado ão o affl ictos, o- que cho– ram e gemem, porque ~e rão C'ln °•)lado~ e delle;; e rã ) o · re inos dos c eu::.! Léu; CosT.-1. ~.~~~i.w.1~.Y~Y~M.~.J.~r~J,1.i~.~. Intmiaeional 1111111111111111111111111111 D 'O Clarim extrahim o~ a noti cia: Um ~ru po de ahi o frél nceze e ex trange iros-entre o quae eminen– tes professores, med ico. conh ec idos e pesqu isadores independente , tendo á frente o dr. fo utin , traba lh a e fo r– çadamente pa ra a creação do ln titu– to Psycho-Te rapi co Inte rn acio na l, em P a ris. S egundo nos in forma a ReYi ·. ta «A1111alrs de S cie11ccs Ps_ydiiq11cs,> os illustres homens de scicncia colla– borarão de accordo com os me tre do magn_etismo e do hyp noti mo «para ass;m crear uma ob ra cienti– fica e philantro pi ca», «S e rão estu dados_todos o pheno– menos qu e se relac ionam com o a n– ti go magnetismo humano com mo– derno bypnotismo, com a 'stw ges tão e a telepatl:ii~, assim como os pb eno– menos esp1nt..,1s. . _o Institut_o será estabelecida uma cl1111~a gr!1tu1ta, pa ra qu e não fique ne~ligenc1ada a questão humanita ria, ass~m ~o!no os medi cos especialistas farao v1s~tas aos que os procura rem. Hav~ra co_mpleta abstenção dos remed1os ordma ri os sendo o doe n– tes de affecção ne1\ ,osa ou chronica tratados pelos meios externos, indi– cados _pelo magne tismo humano, o hypnot1 smo, a orthoped ia mental, o uso d_e appa relbos e p eciaes, etc. Mmto bem · te remos em bre \·e os illustres sabia; e med icos curando os enfermos pelo impos ição da mãos ~ passes assim como obtendo prod1- gios n~ tratamento da obsessão. Deus T odo Pode roso qu e o am- pare.
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