ANNO IV-(Jan-Dez)-Fasc. 02 Fevereiro
Alma e Coração- 2 U 1 1 1 1 1 ,1 1 h f 1 1 1 1 1 ll lWt.lll l ll I li .. . ós somos demais ingi-atos e orgulho:.o ' • ,m, n 'd d . julgamos a Virtude . cm obr~s de Ynt a cs,_ si pen nrmos primeiro, os dias t~rmcntosos felizes tornar-se-ão cm todas as tdndcs... '.\loços, velhos lambem. tcri~m a prcc~ no ambiente sereno e m~·sttco dos b,1 ~s, e te.dos berndizcndo a benção que vtc se rutilante e sunxe, cm circulas, dos ares Appnratosos nós, no luxo desejamos . a homenagem prestar da nossa contnc1.;5o; niio abcmos assim riuantos males cavamo!--, quantas mnguas provêm á nossa lrrcílexi\o. E cnntamos sorrindo as nllcluia ·, cmqua1~to no fundo do hospital um pobre cnvelhcc1do, sem protcctoru mi'io n lhe enxugar o pr~nto, passa as noites soffre ndo amarguras, dondo . Tal n:1o de,·crn scrj embora scp:ir:-id~s, poderian;os dur (oh! festa s ini;-ula? . pelos con olos a uns, os bens pnrhlhaclos, a outros, pelos \'i ntcns, a abundancia sem par. triamos buscar, nóH todos congra\·:idos . aos que vivem no entre, e nn~ prisõc_s ha.btt'.:un, cios brilhos da Verdade os raios aclaindo~: refulgente phnrLI nos que sem Deus trnns1tnm ... criamos pelo Amor um dia, então, vencidos sentindo a mesma força augusta e soberana. E cn·crsos? Ne nhum !! omcntc irmãos unidos, for~unndo uma familia inteira-a raça humana. 25 I XII 1 ~IO IXU. Finados , Que é a morte ? o phenomeno designado _pelo ~lar– mante nome de . morte, e . ~ libe r– dad e do p ris ioneiro , o espmto qu~, ·e·ito ao ca rcere corporeo, ance1a SUJ d d . . aliar-se ás para~ens e o~ e v~1?, a ve rdadeira patna-a patn '.1 espmtual. O l ·po é portanto, o 111strumento cu ' · . f' d d arl· 0 ao espmto a 1m e po e r necess . _ d ap ,,an çao nos mun os mate- f ze r a , ' - ~ - . d s e operarem a sua ascençao. n altsa , º. -ipossado desse instrumento Uma vez • utilisará de acco rdo com delle se o-eneros de p ro- - 'dades ou ::::, as necessi submetteu-se o a rti sta ,·as á q~e 5 ~ . por pharo l o bem, fô r babü e_ttver verdade , receberá por carreiro iritualidade a palma ao volver_a esp a recompens~ que o da victona ou {'lho prod tgo: ao S enhor offerece ao t que no resgate das faJtas empregou todas as suas ene rg ias, não p c,upan– do esfo rços pa ra bem <lesem penhar a ta refa q ue o trou."<e á te r!·ª e. ª? q ue se propuze ra não ma is . r_e111c1- d ir nos e rros. S endo o espmto o factor de suas d esd itas ou viciss itudes, quando incarnado, para que a p ro \·a sej a Ya li da, não se deve de ixa r levar pelos que ixumes ao se r fe rido p~lo agui lhão da dôr e das intempen es pois, só po r essas p rovas pode rá fa. ze r o seu p rog resso; e , d e encarna– çã0 em encarnação, s ubir sempre e, luminO$O en tão, uma v z de ixando o cor po, pela escada ascenciona l, mais e mais se e le \·ará ao se io de Deus! A dór é a melhor benção que o P ae offP. rece ao culpado-é no cri sol da dor que a alma se purifi ca. O soffrimento é o g rand e hurila– dor do ma is grosse iro d iamante -o esp irito r ebe lde; é no seu cadinho que os bell os sentimentos, em estado latente, desabrocha m ani (] uil!ac~o os máus. E nt ão a alma burilada, Já remida,. reconh ece a jus ti ça das pas· sa~as p enas ; convicta d i: q ue fo i ré: pois sabe que de sua q ueda par– tm todo o mal soff ri do e que o Crea– do r-Bom e Jus to-só o bem póde pro_du zir e jus ti ça prod igalisa r, ja– mais o mal, a alma a P.sse es tado che– gada, a inda na te rra se ca racte– r isa_pela bondade q ue d s i promana t a morte pa ra ella é a vida-posto que a morte não ex iste . !... O' ~umanidade ! i_rm~os de j orna: da, d~1x:ie os ce rn1te n os! nelles so repo~sam o corp_os dos que ridos entes, de: preferenc1a pe rmanecei nas vossas casas,. na sua ve qui etude do lar, nesse santua ri o de m utuas affei– ções, no conjun cto da familia em communhão p erfeita de sentim~ntos, d~stillando do corações o amo r, almas ª J~elhadas, em p iedosa preces, pois é a h1- no remanso do lar, que deveis rogar pelos que da terra se ausenta– ram, e elles como prova de seu existi r vos darão suan~Jeniti vo e consolo. Jui z de Fóra, Novemb ro de r9r2. Ni11a R,.,,,os.
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