ANNO IV-(Jan-Dez)-Fasc. 02 Fevereiro

• .. •t • 1';, "'T • • • · ' • Alma e Coração O r _;am d e propaganda espirita D i r e c t o r a : Elmira Lima A N01v Belém do P ará, F evereiro de 1913 FASC. 2 Pela causa Pesa na atmosphe ra moral do pla neta prenuncios de tempestades... Congregam-se elementos para o de encadea r de pro– cellas tragicas onde sossob rarão os bateis fra ge i e os timoneiros inexpertos... Sente– se a as phixia do ambiente carregado e o •espoucar da to rmenta não e tá longe... Aq uelles que intencionalmente ;5e impu– zeram a tarefa ingloria de ga rrotear con– s ciencia , cerram aguerridas file.iras no pro– posito de tolher liberdades que lhe preju– dicam interesses de mando po r secu los pre-· potente . A fl.1111ula valoro a que os francos a tiradores de dobravam no sul do paiz, tem sido, ne tes ultimos tempos, colhida pelas mãos perfida dos que trabalham na . ombra. E, desgraçaditmente os semeadore do Evangelho, os que !'.ão mandados de sa– c ola ao hombro pelos arraiaes da terra a espalhar o amor, têm servido de in tru– mento incon ciente ao entrave da marcha que a Legião Branca do Espaço comma n da á peleja deci. iva dP. regene ração e sal– vamento. Sim, os li .rres pensadores, denodamente cerceando as bases amolentada das velhas seitas antiprogre ·sistas, manejam a picare– ta demolidora qu e des bravará o terreno onde o e. pi;itas devem semea ra semente do christianismo puro resurgido, promettedor duma era de concordia e harmonia. Mas... e é aqui que vem a nossa magua! emquanto parte do primeiros combate unida pelo ideal futuro, os segundos, desaveem-se dbrindo brechas á invasão dos dardos inimigos... As discordia.; entre os adeptos de uma cau,,a como a nossa, que deve exemplicar o amor e a paz, preju<licam mais a e a me · ma causa que os ataque raivosos dos con– trario . Preparam-s e surdamente os perseguido- rc.s d as ideias evolucion i5tas para uffocar o brado dos pioneiro , e como um raS t i~hú de polvo rd olapa a ~arnpanha combativa L:~1 .0d.1s a:; cla-;es soc1aes. namo-nos, nó , o. espirita · , que a uniã o faz a força. Cessem de uma ve z as di id encias. Por armas a constancia e a fé, a humil– dade e a doçura, auxiliem0s suave , mas con tantemente, duplicando-a, por outros meios, a acção dos no o· irmão qu e se batem preparando o terreno qu e no a– manhã erJ. todo, dum hemi pherio a outro uma Seára do Chri to, cultivada pelo eu ob reiros. Pelo Natal (Rccila,10 110 Cnrlro Espirila Ed11111·dn S iquc:irn, a. 2J·I2•912.) Eu qui1.cra sentir a cmana~·ào sua.,·e que dos lyrios azues pela mamhi brot.ornm, a solcnne canção do ca :1.to de uma a,·c, os argentinos sons que as citharas vibraram. Meus ouvidos ainda entorpecidos, tanto, não s e deixam ferir pelas mavio idades; os crnpol¾:OU jamais a nota de um encanto e os meus olhos não v(!m excelsas clnricl~dcs. :-;no me queixo, porem. Jmpa.ssi\·cl me ,·cio á santa orcbc ·tração de od e diamanti na.. . ~ em sempre é bom a luz aos jactos, ô desejo ir calcando a palx.ão que tis vezes me d"'mina. O irreal se desfaz, e por si mesmo morre envolto na illus ão que a mente concebeu. E porque não matar a lo ucura que corre atráz de idéas vãs como um vão Promcthcu? T udo aqui .:, fallaz, neste ímmeuso deserto 110 qual vimos buscar, ao segredo das provas, a calma que levanta os de passo niud:i. incecto e nos mostra, a fulgir, as e ·pera11ças novas . Xas linhas do horisonte estende-se um lençol d e alvas irr.a.dinções para cuvoJver o justos, que se amaram no bem á luz de uru mesmo sol fi lu.z de um mesmo sol de larupcjos aug ustos. Quanta ,·içosa. e pienn e belln. sementeiro não bcmdi.ssc 0 • terreno onde floriu a. Crença do Santo Na.zarethno, ampla e alviçnrcira. a calmar, a colmar a iSor humana, intensa. Os cantos fe tivacs que rcborun vibrante3 -dos pnlacios 3 dentro, e em choupnaas vnsi sZio manifestações s ingclot; e tocantes ao búW ~lcstrc J~sus, ou méras phnntasias!

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0