Alma e Coração 1913 - ANNO IV (Jan-Dez) - Fasc. 01 Janeiro

. _... . 1 . . · .. ... ·• A1ma e C o:·açào - 6 111111111111111111111111111111111111111111111111 O :N \T'\L no Centro t:: cl ua rdo Decorreu para o Cen:ro Ed uardo S ique i– ra como s uave fonte d e graças e;;,;e dia em qt1e a christandade commemora o apparec i- mento de Jes u. , na terra. Ha tempos, quand o o centro in iciou, logo após . t1a fundação , as vis itas á cad eia S. J o. é, levand o ao no sos irmão. encarcera– dos peque nos donat ivo e o A l111 n e Cornç,io' noticiando es. e fac to rli;;. é ramos qu e a– g uard ariamos confiantes o d ia em que J e– sus nos pe rmittisse falar-lhe: em nome da ~ ova Fé. Esse dia checrou fin :ilmente , e para ct1mul o de nossa ventu ra foi e ll e o do Nata l do R edemptor. Dois d ia. antes, c e rcados de mui to afaze– re,-, não nos aperc ebíamos da data memo– rnvel que se approx imava. iem um pas,;o f0ra dado para commemoral-a condi crnamen– te. Já pe la tarde ele 23, a irmã E lmira re– ,-,oh·eu sahir em commis ão no dia seguin te, acompanha da das senho ritas Carmo_ina Tu– pinambá, Henory Bas tos, Raymunda Ch agas , Publia ilva, Nini ta e aphira Mode. to, afim d e, no commercio, anga riar donati vos que vi e sem augmenta r o in ig ni fican te bócio offe reciclo pelo Centro. E o resultado el e tal in cumb enci a foi tão lisongeiro qu fic ou rc,-;o lvido o seg uinte: pe la manhã vi. ita ao pre,-o;; sa uclal-os em nome cio Centro, (para o qu e fo i obtida a d evida licença do exmo. desembargador E loy Simões che fe ele P olicia), a e ntrega e :1 pós, d e pequenas dád iva. em di nhei ro. A,; mulhere. te riam mai. : amend oas, doc es, etc– d i.· tri bu ir á tarde na séde do Cen tro, a 7~ necess itado , um kilo d e arroz, um de café um de fe ijão, uma lata ele le it e, farinh a: ma nteiga, etc, para cad a um. A. crianças te– ri am tambem o seu qu:nhão em nozes, ca _ tan has, pas as á noit e . essão commemorati– va, de accorclo com o a rt. 33. letra e dos E~tatu tos;F.sse programma só não fo i segui– do á ri. ca por que uma inespe rada g raça , e iu alteral-o, dando-lh e ainda mais doçura e vigor. f . A se ntára-s e se r e1ta em . J osé, p ela irmã F.lmira, apenas uma sa udação ao_ _ 0 irmãos e ncarce rados; porem uma cir- no~ • . . curn tancia imprevis ta veto _rrovar-no ain- d ma vez que o homem poe e De u. clis- a u . 1 _ R ecebido- com extrema ge nt1 eza pelo poe. . . t d . - dante de admrn1s ra or , a c omm1ssão r . aJ LI dirig iu-. e ao p:ileo in t rn oade ach ava -s~ grand e nume ro de pre_os. T,rn1:111 do a p!tla– vra - audou-CJs a irmã Zlmi ra, ex hor:ando-o;; á resignaçã0 na,- p roYas qu e h:iviam re ito jú,; 1 á obed iencia e affecto ás auctorid:icles e termi'.1 ou annun r. ia nclo-lhe.-; que abriga,·a com. 1go a e:;perança d _ em bre ve ouvir naq uel le amb iente a voz d o obreiros àa 1 ova Fé, fa lanr!o-lh cs el as su'\s excelsa« e redemptoras v e rdade . F. 1nrec ia turlo a_cabaclo q uando a p ed id de alguem, e ,:en– tmdo-se be ne ficam e n te a. ,:i. ti<lo falou o nos. o irmão Arch imimo Linn , d ~crevendo qu al a mi ssão do hom em na te r ra, abor<land o d e relance pontos magno. el a n of-'sa dou tr i– na. Conc i_to, , os qu e, nu m ac to impen ade 0 ~ num 111st ª 11 te ele fraqueza, tinh:im mere· ciclo o encarceramento, a tran. fo rma re m a– qu elle edifício numa ª rancle off" . , 1c111a re crene- raclora, el e lra~alho e d e paz. Os muito; pre– sos q:1 e o OUY1ra111, mo.·tra ram-!-e fe li ze , ªP- plaud1ndo-o co 1 1 • • . . · rnc e ro enthus1asmo. Depois a irmã Elm·1. _ _ _ . - 1a, acompanh ada por conf1 ades, 1111c iou a cli · tr 'b . _ 1 11 . 1 ,-1 _ " , u1çao pe :i ce - vas mulheres a quem levo I d tia ele 2Soo a d u, li e m a quan· d · ca ª lltn'\ , saccos de amen- oa. , p as ª" cloce · t Q . . · · •. " e e . ua. í tor!os o pi eso. , rnclus 1ve os enferm f dadivas inha l d . o , tveram um i . ' en ° s ido lambem o ff e rtados muito. n ume ro ela R . 1 evz tn Esp irita e,em · p ares el a pale;;tra 1 ' 1 · 1 ª m ezes realisach 11'\ escoa Mont' lve . e r 2 r .. /\' 1 _ne, P r aq uelle confrade i_, 1 os 11 S 1!11rn de J e,;•1,. O aJud2nte el a e d • a . _ · ª e ia, s r . S1.ldanha tratou comm1ssao ele . · . Esta . 1. man e ira a m:iis aent1l. , 1e irou-se á 10 h _ "'. em secr ·d º' as <la m anhã, mdo "'ui a para a séc! d f - · e o Ce ntro repar· 11 outro. donativos C o re lo I c1· · · om effeito d urante e o 1a, até à" - 1 - ram dado" :> i o ra. da ta rde, to- - aos pobres . 1· menticioc; _ va ri o. 0 e ne ros a 1- . · c 1eanças tinl . h- cle doce" e · i am o se u qu1n ao · amen doa" A' noite, rea\i o u-;· sessão, ba. lan te cone::~~ Ce n tro importante inte irameute ai) · h 1 1 id a. Saia e corredo r 111 ac os co 1 t1graphi as qu e PL bl" · · mo se vê <las pio- t rabalhos fo i 1 1 icamos. No inici o dos . , so e nn e n f troa escola Mo· t'Al iente ilíada ao Cen- lo da as. is te nci ~l E· verne, com gr:inde _jubi· do j)elos fun 1' d. is O r equerimento dirigi- ( a or es da 1 . do Ce ntrn: ' e co a á direc'.ort'.i Escola E pirita M 'A O~T LVERNi': amai-vo - e· , . . ", '"' o prim eiro en· S l!l . o; ms truir-vos, eis o seg undo- Espi ri to d e Ve rd ade

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