Alma e Coração 1913 - ANNO IV (Jan-Dez) - Fasc. 01 Janeiro

Afma e Coração- 4 U Ulll llllllllllllllllllll lllllllllfUlfftllr( I A CAMINHO ' 1 Da caminhada bemd ita Je tre an nos. ·1 a,:sento u-. e a de cansar, pelo nat~I, o A/111 ri e Coração. Reviu e ses tempos idos- de - l de O dia em qu e «na ceu de. u ':1 sonho•, até hont em q uando aos s~us 1m1~os em fé or ahi disper o. , _repelia as. li ções cios f ie tres á . uas paginas transm1tt1das pelos qu e O ª T:1am: ~eviu esses tempo idos e teve um orn o fehz. . De s uas columnas, do pe n odo ri ppa rcn– temente silentes e fri os, na fórma ri gida dos typo. , um murmúri o suave d e prend ~u_-se: era uma prece a J esus-e como estri bilho mai uave ainda, ex tranhamente aromati– . anelo a amplidão como .se extra nhas vi rtu– des pe rfumadas possmssem,. tres syllabas e desta cavam sono rosas e meigas: Al...va...ro ! Alva ro é o director espiritual do A ftim e Coração: recebeu-o. desse myste ri oso per– sonagem invisive), v1ve1:do. na sombr<1 tu . mino. a do -.eu 111cogmto 1mpenet ravel, á vezes de ubito ra gado pelas s uas pala– v ras opponunas e sabi a, : Alfre_d::> Sando– val. T 0rnemo · a Alvaro. Duma fetta o chro– nista foi summa ri amente ~nviado para o 1 rol dos fa naticos quando deixou escapar de su'alma pa lavra de g_ratidão a esse d ilecto amigo espirit ual, mav10so como os r ouxi– nóe abnegado como os santo. ! em se– quer' de leve, nem m1~ito de leve _sequer, 0 inaguou a condemnaçao ~ath_edrat1ca. Quem não saiba da m~1g~1~e _de. se doce espírito, a ~ua decltc~çao _ith1:11 tada, o seu de vello cannho o, fa ra .l JU. ti ça áqu ell e q ue o conh ecem ferreteando-os de fanaticos. Porque elle sabe de _tal fo rma exhortar aos nossos deveres, refe n r- e aos nos os desi– gnios aconselhar, reprehencler, confo rtar com ;ão ange lica doçura ou tão amen;{ au:::tericlade, que é impossível deixa r de ama i-o a sim com todo esse enthu iasmo com essa profun da ami zade qu e lhe vota~ 1110 1 Como devem entir-se bem hoj e no eio bando o e leal dos e u. amados do espaço, irrad iando venturas e espe ranças, o no •so Alvaro! E tem razão! O eu jom alzi nho, mau grado tanta guerra tem cam inhado inattingido, emeando sem– pre . a!- _con-oladoras ve rdades espiritas, sem Jamais emmud ecer o se u hymno de Fé, Ago ra eil -o q ue d i põe o_se u A llllri e Co'. raçâ0 pa r~ uma . v iagem amda mais afa. no!.la, mais eh~~~ _de urzes, ele trabalho, el e so rtidas e sacnhc1os. Mas se ntimos bem q ue ell e não se arreceia c)a ~nterpreza to– mada a hombros. A L~a fe nao tem limi– tes e ell e todos os dias no recorda q ue a Fé transpo rta montanhas. E da cami nhada bemdicta, antes de en– cetar o >\OVO rumo, qu!z o A lma e Co– ração rever os tempo. idos. Depoi , ai- çando o alroro-e re tomoà a jo rn ada. ~'e_m ainda mais p recioso, remoçado pela fe1çao arti stica. eu te-se fo rte, confia nte, ro tb– chil deanamente provido de e_peranças. E ha de vencer: do alto o mensageiros do Mestre velam e o ampara a mão resplan– d escente, cl iaphana, amor osa de Alvaro. DEUS o guie! Ceon Bilhete 1 tt , , l.l , . · ~ • 1 1 1 1 11 A c t e a : Recebi tua carta cheia de bons conselhos para q11e e u deix:i - a,, ph rn'.a i::i;; e es– creve-:se alg-um:i cousa d e util, d! proveito– o aos le itore - des:te jornal. Em má hora me vem o teu pedido... E sabes porque? Não ad iv inhas? Este nume· ro é fes tivo para todo as que trab:i]haíll nesta humilde tenda : é O de ann ive rsario cio no o que rido ALMA e CORAÇÃO. Como, poi , te se r ao-raclavel como ? Ago- "' ' rn q ue sinto uma vo ntaue doida de 01ntar, de fa.zer tn_1.ves: ur,1 in fa nti. ? •i– Como he i de e c1·ever cois.1 serias e - s u d a , quando e. tõ u a]eO're como uJ11 pas- . h "' a nn o numa manhã de ·oi ? ão! Perdõa- ru e, mas não póde er, pelo meno ne ta acca ião... . Eu · ei que as . uas n ive.ls pagin:i , c:> 11: : mveas azas ele-dobradas, des fe r indo O vo ereno, devem levar a d istantes p:1rauen 5 ª Fé e O Amor, a Caridade e a L uz. Eu sei, e por isso 111 .. unl - m , po ucas vezes occ upü . logarsinho que melhor pode r ia ser aprovei– tado por o utro. De-ele e h voz . · s a orn bemd ita em q ue ª muito amacia de Alva ro me conduziu ª 0 carr~iro cio Senhor qu e e u sonhei um jor– nalzmho as · tude, 1 m- todo doç ura e mansue todo suaviclacl b d J n1 e . . ' e e enevole ncia. Quan ' .. permltt1ra111 fazer pa rte do coll aboradore" deste e me · . 11 Jo ' v i, peq uenina e fra ca taze pa~e do;:: obre iro da Seára fui f~liz ! 0 1110 lenho a cabecinha 1 Jéve que dizes ó po o tra· \<f,.\ e COH.ÀçA.o ' zer ao bem amado AL. e11s ' ª e puma fl uctuante do 111 sonhos irisa I h . . ~ d:t . '. · e os, 0Je, pela lu z radio~ª minha llltensa aleori a Perdõa J) · 0 ·_- 1 vi- ' ois, e d e ixa qu e te rmi n _, et ando ao mi i tJtI' va d n oso a nnive rsariante uma. e 5 e petalas c1 .«ea d · e r osa sob a az:is rv" o me u beijo.

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