Alma e Coração 1913 - ANNO IV (Jan-Dez) - Fasc. 01 Janeiro

... _ Fanzoso dia/ Cheo-ou o famo so dia em que o velho Aulus P lati us a r vorn. -s e a ra– biscado1·...e ass im ha d e s e r até q u d. Morte o libe rte desta, um tan to in– supportavel, carcassa velh a ! S e m bos– sa para os a r tio-os do utr in a ri os do Marcus ini ci us,t> sem fib ra para os abrdeios e nthusiasti cos d;! Cali n:1 Lr – gia, sem a ve ia p oeti ca de D. E lm i– ra e mu ito m enos sem aqu ella te n– <l encia para o sizudo, do Dulcid io Flores, o p re h istor:co P lati us \ "ê s– coa r-se o a nn o sem um:i. t ira para o Alma e Coração. Bem con.hece o estofo d e q ue é tramado, e mu ito fel iz s e d á em ma n– ter com elle cada vez m a is accen– tuada1 aquella optima estima q ue os une ha dois a nnos e m eio . ó hoje, em que é pe rmittido á gente cá da casa sacud ir p:lra um la– do os ares auste ros e vesti r o sem – bla~te do aspecto a lacre d os di as fest ivos; só hoj e o velho d esempe rra e \'em anda r a rod a e fazer côro com os companh eiros juve nis, com elles entoando hymnos ·de affecto ao jornalzi nho querido, b)rnrnos de reco– nhecimento entoando ao m est re q ue lhes perm itte possu irem-no como s e– meador solicito fiel a moroso e bom ..l ' , uas claridades sobe ra nas da 1 o\·a F é . . E os meus jovens amigos, os meus v içoso camaradas em ven do-me o ' ,-ulto avelhantado e m o roso: - Lã·vem o Aulus Platius, d enun- cia o Leon: - E está mais mo ço, obser va o Manoei Leona rdo. -Pudera !-exl.,lama a Actéa num sor riso auroreado de bençams-- o <<se u» A lmrz e Coração faz annos hoj e ! . E todos têm razão ! Eu amo este Jornal. Elle como ntm um utro, a- ' f g r.1da ao meu intimo e nfe rmi ço ond f os temporaes int1mos ca \·:1 r.1m sul – cos ásperos e profun dos. As primei~as palavras que a me– bala ram as li em suas paginas-bem– ditas páuinas ~ S entia-me soli dame nte in stallado ,n d esc rença e com esga res de co r v~ ma nhoso descambava da negação de De us ã d a virtudes huma nas. D.::: ~c~e ~1 eu me torn a·:a scepti co. Já a ta t1 d1ca aza do so rri o iro ni c fra n– z ia air,da mais os cantos mu rc hos do me us la bi os,- e todo o ro~to tomava aq u lle a r tr istemente celeb re de S a– ta ns desfru cta\'CÍs, p lag iado dos mes – -tres do scep ti cismo, qua nd o ás mi – nh as mãos esse jo rn als inho ve iu ca– ~ir e sob meus olhos fuzil aram, fu s– ti gantes, os rebmpagos das r e rda– çles ete rnas e s imples . uma palavra: salvou-me. Eis po rque nes te di a o \·elho P la – tiu:; e squece a ausencia «da fibra » e traceja o que lh e vem do co ração, o nde, mau g rado o in ve rno que re ina lá den tro , não ge la nem e nvel hece 0 culto votatlo ao se u mimoso ami g ui– nh o. ive rás muito a inda, meu ami g ui– nh o,- e quem sabe? vi ve rás ta nto qu e_o tc:;u A ulu s P la tius te rá tempo de 1r collabo rar um pouco lá do es– paço e .d e1~6is, Yoltando á te r ra , e n– contrara amda a be rtas ã Ve rdade verdades distri buindo, as tuas ben~ fadadas columuas. Ah ! e ntão promette innundal-as com o que houve r ap rend ido na , e r– d adeira patria e sem temo res fará conco rrencia, ta rd ia embo ra, á bizar– ra _rhantas ia do Dulcid io F lores, aos artigos do F eli Vaile p uchados • l a sustanc1a, e ã5 massudas chronicas do Manoel Leonardo ! ulus Platius

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