Alma e Coração 1913 - ANNO IV (Jan-Dez) - Fasc. 01 Janeiro

Afma e Cor açãcr-z u 111111111111111111111111111111111111n1111u,• ALVA RO .Ak·:iro ! E feliz o meu sér irr.idU dê jubiles de f0.-do unnh·c rs:i.rio l! o d i.:1 do A/nu, ,, Corapio. :\lnis um a1,no e a.pôs outnu; m:ils :t- scf!1.:,ir.•. .A Sc;ira é immcnsa e o campo do pon·ir perde-se o'nroplid:'.'io ! )leu p:u-:ibcm a ti, ,·ale um cu l~o de affcc~o.•. Dn B·rn11ra Lci.,i::o csriri~o C: i!ccto. teu ,·ulto me scdu1. t T c~s a i;r:iça ge11ti~ d uma i:c"til cre:m ;a and s. s...--..,nprc- n cantar un h_rmnos de esperança qlK" me.· L'iJd1cm de ruz ! ., \lv.ta '[T) ! E mum1u r:mdo CSt.G' 110mc tüo doce.• um quer que scjn. ,-cm~ como se um bci.j" (" . r.::,e n mi:1h•alm:1 aífogar... Si.n!o j wito de mim mo lyri..'\.I p<.-rfnmz ~õo os fl uidos subtis qnc o te•.1 a.n1ot n?:S'.1mC' na c::.:ididez. do ol!1ar! O te-., graudc- po<l'cr est.:í 11'."S'!f3 doç:,m ~xlrn.ord,naria e ·mt..-i, ang-cü at e p m ., de mcig:ü cc e de amor ! Q 11·1Jo m! vens fo lar , mi'ifru dor cmmudcc ~.. p ~ cm c,;tascs, de- paz. \"'ae' r'C""l.d·teTo uma p rece de grtu:"l ao SE'.\HOR l Jlomeíros do ideal a tortu ra da vida, nos gofpes dos des– enganos, nos ,enmentos cbs illu!:>óes que se esvaem, e dilu em i:omo sombras de nuvens, sabe bem á alma da gente o en– contrar u::n poiso amigo, um estendal mirã– cnl'o o de bençam , atap etado de carinho , pa ra ado rmece r as energias combalida - · no rev igoramento ela mesmas, i luctas s upre– ma do id ea l, que avulta ao longe o estan– darte magico da cau,m. assim, bonança apú tem- pestade.-;, e riso· depois das l~grimas, ao mprescriptivel contra ·te Ja i-abra e porte n– to:;a Nature za, haveria como que um ex– ce -i\·o exgottamento de actiYidade no labor hum::'. no. O renovamento em tudo exi :-;te: á fl oração do fruct o s uccede a maturação e, a seguir, o despenhamento; af!m de, na seiva, h aurir a · arvores novos alimentos á reproducção; á pre . ã~ de uma machi- consumioa, é m1 ter nova porção de ª"Lfa:~ para estabelecer a acçãn do vapor. De a fCrma, si tudo e une nu :n me mo encadeamento de uccessões nam rae. , J e tendencii>-5 harmoni cas e identicas ao homem não e caparia essf'. mot ivo na repara ção da fo r ça., porqu e e ll e e n'.ra p:J– de rosar:.e nte na conquista do sabe r univer– s;;I. Os romeiros do ideal pe regr: n:im po r um a e,-trada longf:, cheia de vici_situdes e ope– rosidades, é certo; mas, no caminhai- n:io e lhes abate o animo; não por elles, fnco-= . ão, porem pela mi. e ricordia dos d iligente .; dos g uia e. pirituae . sentine ll ando o ar een– to da extensão. I-la agruras e ff ectiYamcnte, soffrime-nt os: mu ito. provindo da inexperiencia .e impru – denci:i, no en tandotodo e ll es servem para ro– bu tecer o viandante!", e.,perime ntando fo r– ça. , por fiando e forços. Hoje vamo· nos emb:.tlar á gratas . en a– ções trazidas ao no!" o <-"spiri to, pela data ono– mastica do que rido Almrr e Coração. Elle é bem o úasis onde retempe ramos v igore!', por acas::; de. pendi dos na labu tação. ,\a rada-nos e sa fe_ta, toda da alma e: fil ha do coração. Vamo entra r o porti co do Trabalho no declinio de um anno fructuo de exerci– tament0 são e prenhe d e agradabi líssimas emoçõe ·. Praz..1. aos Céos que . empre assim seja! U ,JM.I • li 1 , 11 1 1 1 f 1 1111 lf 1, C f • 1 ,1 1 IJ lla log-are:, no e-sp~·o ensombrados de mcrguas, Q1111u,·iados de- do.- pelas culpa<; passadas de ec-pi1itos n •vei.s qur, o\·e1hns trc!;ln=:i füadas, la111·am o u·iste olhar ,ia torturn elas fr:,g>1n . Pobres dclles : , í11cln e 410 longl! d:ts :ir,1a Yivns do alvo perdão; elas foftns rc-purndas um dia bcmdírao as s;int:rs nT\·or~tdas! Ha lor;ar~ 110 cspa.,·o ~ 1son1!>rnJ .::,s. de- magu:1s: Xú,s qn(.- t•:mos., tambem. de f'-Ol-f,in1en~o accumuCo, ~ffrírncnto sombrío, eivado dt:" tr ist.!7 ..... 'l.S, damos n:ial< Cl"l.lci~ nos ~e,~ de alC1U-Lan1ulo, D~mais o d,:sc-spe-iAo, a a 1tf.,. "l.IS ~,.:i sobr-~hun1:1:tn ~ desejamos .:e::cc1, só vem s as fmque, ... '1.1: SC"Jui.:tdo-1,;)S a vi.da cm negra c:anwan:t! Sylvio Nascírnent)

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