Alma e Coração 1913 - ANNO IV (Jan-Dez) - Fasc. 01 Janeiro

pria vontade e, portanto, deve suj ei– tar-se ds co11sequencias. Deus pode det– :rnl-os fazer para Jwovar- ,,os mas não llt'o mand{;. fazf'r; a 'UOS co;11p ete repellir. ,. Seria vaidade, e vaidade 1111p r– doa\'el da nossa parte, dize rmos: pe nsamos da mesma forma, quando a op ini ~'to a que nos vimos r efe rindo <:: el e um se r mo ra l e intell ectual– me nte muito superi r a nós. No e ntanto, para que n;to pe nse que abd icamos el o li\'l·e arbitrio, acce i– tando sem ponclerz-,do exame, as id i :s expend idas por outros , o que pode ria ser taxa do d e fanatismo, rac iocine– mos: S e ria p c ss·\·el attribuirao esp íritos maleficos a mi ssüo de obsed;-ir sem dis\'irtuarmos os e ns inos límpidos da Norn Fé ? Kão se rá, em pa:·te, acceitarmos a le nda d e Satanaz , mize r~m::l crea– tu ra condemnc1da a exe rce r o mal, por ordem sobera1u do Creador? S e elles cumprem missões n.=-to são, e m cousa alauma, res ponsa,·e is pelos . . o . tn_st1ssimos, nefastos, e ás vezes cn- minozos fe itos dos seus pe rseguidos . S f! rá c r i,·el, e ntão que o pobre ob~e– dado, ag indo sob a acçüo ma!!ne t1 ca o seu obsesso r, soff ra , muito , ao chega r no espaço, as consequcncias ~e fa!tas que inconsc ie nteme1:te p1~a– t1cou ? e que aquelle que o rn?uz1u, que o arrastou, que o suggest1onou, r eceba recompe nsas d e amc,r? Sim, forçosâm e nte, s e o conside ra:· mos misssionai·ios, é Jogico, concluir que elles receberflo o sabno d e gra– ças a que faz jus todo o ob re.iro c1uc trabalha cump rindo as dctern11naçoes do e nhor àa S eá ra . . Agora , pe rgunumos: Não será isso attentatorio á arandeza do Ete rno, pe rfeito em todotos seus attributos? á justiça d'Aquelle que disse pdo seu Mediador l\1aximo- Jesus: «a m· da um st'g1111do as suas obras?>) E se esses esp iritos obscssor:es fizeram barbaridades, exe rce ndo vi_n– ganças sobre as Yictimas do seu od10, ~esde o medium que es tá sob ~; sua influencia ás p •ssôas que o cercam, pondo tudo e m afflição, em desespe– ro, e nve rgonhando familias, e nlutando Alma e Coração-15 111111 1 11 11 1111111111111 la:·es? Que os aguardará no espaço? -segundo s uas obra ,-do res, exp ia– ções . . L?go, _não são, não pod rn ser 1111 S10nanos os pobres abo r rec i– d os ela luz que folgam em cau ar s f– frim e ntos aos seus irmãos. Sim, ell s são in strume ntos de p rovas; e ond · melhor se pódc Ye r co nfirmada e ta asse rção, é nos casos da creanci– nha~ influ_e nci adas e que , nesta exis– te nc1a, ainda não co ncebem pen a– !11 ento algúm-. ãu faltas do pas!:>ado, J1.mta 111 e nte com os paes soff rem t r csg-atam. Sim, szw instrumentos. mas e e!les fossem bon , não q uc re ri am tal mi ste r. «O esca,~dalo si' darti, di s ·1-· o Mes tre , 111as m daque!le por queill se der o csca11dalo.» Sim, D eus lhes co ncede a lib t rcl a– de de seguir o bem ou o máu ca– minho. S e clles são ndurec idos, e gosam de pe rma nece r na treva. :1pproximam-se dos enca rnados e Ih e ns inam as s uas ins trucções pe rve r– sas ... F echemos nós as portas do tem– plo; com pensamentos bons e sem– pre puros re pillamos os seus conse– lhos , e elles não te ndo a cJUem obs - dar ou se melho ram ou se afastam do ;1111:·,ie ntf! do noss plane ta por não lhes facultar accesso . E' o que se dará quand todo os homens procura rem sanea r os in– ti_m os, cuidanrlo ma i do íuturn espi – ritual. O s retrogaclos, os e ndurecidos se rã_o re legados para mundos .que estepm, nessa accasião ele acco rdo co111 o seu atrazo mo r:il e lá, em reencarnações dolorosas résO"ata1"'ão • , i:, ate se to rnare m digno , tambem, d ~ muradas mais felizes. T od?s te ndem ao aperfeiçoa.1_11 enlo. r\ le i do pr, •grcsso e uma e 1111111U,.– tavel. Para fazer a progaganda, ha, s?b- o commanclo dos Capit,Ies do hn s– to, a memo ra ,·el Leg-iüo B ra nca. dos se res bc..:nevolos e ca ridosos que, sol ícitos, p rocuram conduzir os . e u guiados, espalhando a s seme ntes dul- cissimas elo amor. . . . Bem ao contrario, se do espmt1s-

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