Catálogo Obras Raras - Ed. 2021
8 Naturalista suíço nasceu em Schaffouse 1867, morreu em Belém do Pará em 1914. Chefe da seção de botânica do Museu Paraense, a convite do Emílio Goeldi, a quem substituiu, mais tarde na direção do Instituto. Representante do Pará na Exposição da Borracha (1911), de Londres e de Turim. Pecorreu as plantações de seringueiras do Ceilão, Malaca e India holandesa. Defendeu a economia amazônica da borracha de New York (1912). Escreveu: Viagem em companhia do Dr. E. Goeldi ao Contestado; Excursões à Ilha de Marajó; Viagem ao rico Capim; Viagem ao rio Purus e Baixo Acre; Matérias para flora Amazônica; Excursão a Santo Antônio do Prata entre outras. 370.98115 A867e ATHENEU BENJAMIN CONSTANT (PA). Estatutos. Belém: Papelaria Americana [19--]. 21p. (Sem condições de manuseio/ Consultar em mídia digital) B869.31098115 A994h AZEVEDO, Canuto. Histórias da Amazônia. [S.1. : s.n.], 1957. 121p. Canuto de Costa Azevedo, nasceu em Afuá, na Ilha do Marajó, Pará em 19 de janeiro de 1889, e faleceu na cidade do Rio de Janeiro, aos 90 anos a 13 de abril de 1979. Homem de personalidade exemplar, amante dos livros, cultor das belezas da natureza. Fez os primeiros estudos entre Belém e Portugal. O Curso Superior foi realizado no Rio de Janeiro, na Faculdade Praia Vermelha. Médico, fixou residência e passou a exercer a Medicina em Parnaíba, no Piauí. Depois, mandado buscar pelo seu pai e pelo senador Ferreira Teixeira, atendendo ao pedido do governador Dionísio Auseir Bentes convidando-o para intendente da sua terra natal. Além de médico e administrador de escola, era um naturalista e intelectual. Criou e manteve a Escola de Teatro que encenava peças de sabor regional, baseadas no folclore, principalmente durante os festejos de são Francisco e de São Benedito, na sede do município. Criou e manteve o jornal Município de Muaná, veículo de educação sanitária e de cultura em geral. Tornou-se orquidófilo, conhecido como autoridade em toda parte e representava o Pará à revista Orquídeas, trabalho gráfico de policromia. Em laboratório, acompanhava a germinação de sementes e a floração. Sua esposa, usando lupas, reproduzia em aquarela o óvulo e outras fases, frutos do trabalho do marido. 341.124 A994b AZEVEDO, João Lúcio de. Brasil-Bolívia: Incidente Acre-boliviano. Pará: Typ. de P. Barbosa, 1899, 62 p. Nasceu em Cascais, em 1855, morreu em novembro de 1933. Chegou ao Pará, a fim de ganhar a vida, trabalhou como caixeiro de uma livraria importante. Estudou e trabalhou sozinho, aprendeu as línguas francesa, inglesa, holandesa, italiana e alemã. Na imprensa do Pará, antes de 1892, publicara já cinco estudos históricos, de muito relevo, os quais, melhorados, formaram o seu primeiro livro: Estudos de História Paraense. Foi, sem dúvida, um dos melhores cultores da história nacional, à qual devotou 30 anos de sua vida. Foi membro da Real Sociedade de História de Londres, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e da Academia de Ciências de Lisboa.
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