Catálogo Obras Raras - Ed. 2021

119 qual teve seu experimento no Largo da Sé, em Belém. Seu invento foi aprovado pelo Instituto Politécnico Brasileiro considerado único e praticável da época. Como poeta deixou publicado o livro intulado Pyraustas. 320.981 S799b STEAD, William, BARBOSA, Ruy. O Brasil em Haya: nota sobre a segunda conferência. Os principaes discursos do embaixador brasileiro. Versão portuguesa de Arthur Bomilcar. 3. ed. Augm. Belém: Typographia da Livraria Bittencourt, 1912. vi, 143 p. Rui Barbosa de Oliveira nasceu na Bahia em 1849 e morreu em Petrópolis em 1923. Foi jurisconsultor, orador, escritor, jornalista e político. Iniciou sua carreira de jornalista como colaborador do Diário da Bahia , pugnado pela abolição da escravatura. Sua notoriedade começou ao ser publicado a sua tradução (com introdução própria) da obra O Papa e o Concílio , de Doelinger, contra o dogma da infalibilidade do papa; a introdução-prefácio, mais volumosa do que a obra traduzida, era um libelo do tradutor contra a situação no Brasil ante a chamada Questão Religiosa. Elegeu-se deputado à Assembleia Provincial Baiana; deputado geral, destacando-se na elaboração da reforma eleitoral do voto direto e em diversos pareceres emitidos sobre os problemas do ensino e sobre o elemento servil. Desligou-se do Partido Liberal e passou a pregar o regime federativo do governo, com as correspondentes mudanças das velhas instituições. Com a proclamação da República ocupou os cargos de vice-chefe do Governo Provisório e Ministro da Fazenda. Elegeu-se senador pela Bahia à Constituinte de 1890. Dissolvido o Congresso pelo Marechal Deodoro da Fonseca passou à oposição e apontado como rebelde, exiliou-se em Buenos Aires, Lisboa, Paris e Londres. Voltou ao Brasil exercendo os cargos de senador pela Bahia e vice-presidente do Senado. Representou o país junto à segunda Conferência da Paz, em Haia. Disputou duas vezes a presidência da Republica com Marechal Hermes da Fonseca, não sendo eleito na primeira e desistindo do pleito na segunda, declarando em manifesto que o Brasil era ingovernável após a gestão do Marechal Hermes da Fonseca. Integrou-se a Corte Permanente Internacional da Justiça. Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Foi professor honorário de universidade em Portugal, Argentina, França e outros países. Sua biblioteca particular foi por muito tempo considerado a maior do Brasil. Atualmente é o acervo principal da Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro. Suas obras publicadas, entre muitas outras: O Elogio de Castro Alves (1881); José Bonifácio (1887); Swift (1887); Visita à terra natal (1893); Cartas de Inglaterra (1896); Oração fúnebre a Machado de Assis; Oração dos moços (1920). 364.1522 S855s STIÉVENART, A. O Suicídio de meu filho: Cutibá Antonio Stiévenart, guarda da polícia aduaneira da alfândega desta capital. Pará: Escolar, 1928. 68 p. il. retr. Arthur Stiévernart, de origem Belga, viveu em Belém desde 1897. Foi poeta, jornalista, escritor dramaturgo, autor de livros didáticos e professor de matemática e francês. Publicou poesias em francês e colaborou nos jornais paraenses. Foi professor em diversos estabelecimentos de ensino. Faleceu em Belém em 12 de junho de 1941. Escreveu: La Mort de Pierrot; O Precursor.

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