Catálogo Obras Raras - Ed. 2021

104 Faculdade do Recife, foi para o Rio de Janeiro onde exerceu a advocacia no escritório do conselheiro B. de Sousa Franco, voltou à Provincia do Pará onde foi nomeado procurador dos feitos da Fazenda Nacional. Foi por diversas vezes eleito Deputado na Assembleia Provincial e na legislatura de 1864 a 1866, onde lutou pela abertura dos portos do Amazonas à livre navegação e comércio com países cultos do velho mundo. Administrou a Provincia de Alagoas, onde foi agraciado com titulo de Barão de Guajará. Foi sócio do Instituto Geográfico Brasileiro e além de diversos trabalhos na imprensa diária escreveu: O Brasil politico; Abertura do Amazonas; Limites do Brasil com a Guiana Francesa . 282.811 R175c RAMOS, Alberto Gaudêncio. Arcebispo. Cronologia eclesiástica da Amazônia . Manaus: Tipografia Fenix, 1952. 143 p. Nasceu em Belém no dia 30 de março de 1915 e morreu em 1991. Estudou no Colégio Nossa Senhora de Nazaré e Ginásio Paes de Carvalho. Fez os cursos de Filosofia e Teologia em Fortaleza. Foi ordenado sacerdote em 1939 e passou a lecionar no Seminário Arquidiocesano e em diversos estabelecimentos. Foi secretário do Arcebispo, capelão do Colégio Gentil Bittencourt, diretor da Obra das Vocações Sacerdotais, vigário geral de dom Jaime de Barros Câmara e de dom Mário de Miranda Villa-Boas. Em 1952 foi arcebispo de Manaus, sendo então o mais jovem arcebispo do mundo, transferido para a arquidiocese de Belém tomou posse em 1957. Tomou parte em numerosos congressos nacionais e internacionais, principalmente no Concílio Ecumênico Vaticano II e nas delegações do Brasil. Escrevia nos jornais O Liberal, A Provincia do Pará e na Voz de Nazaré . Foi membro da Academia Paraense de Letras,, Academia Amazonense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará e Conselheiro de Cultura do Estado do Pará, sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Sua produção literária é muito rica, qualitativa e quantitativamente, publicou: A ultima lição ; No silogeu amazonense ; Sermão no congresso eucarístico nacional ; Oração fúnebre ao cardeal dom Jayme Câmara ; Quatro cartas pastorais , na Arquidiocese de Manaus; Duas pastorais , na Arquidiocese de Belém e muitas outras produções pelos órgãos de cultura da planície. B869.31 R161i RANGEL, Alberto. Inferno verde : scenas e scenarios do Amazonas. Prefacio de Euclydes da Cunha e desenhos por Arthur Lucas. Genôva: S. A. I. Cichés Celluloide Baeigalupe, 1908. 343 p. il. Bibl. M. Andrade. / supl. p. 95 Alberto do Rego nasceu em Recife em 1871 e faleceu em Nova Friburgo no ano de 1945. Escritor e historiador brasileiro, realizou seus primeiros estudos em São Paulo, formou-se em Engenharia pela Escola Militar em 1899, mudou-se para o Estado do Amazonas exercer a direção do Departamento de Terras e Colonização, posteriormente foi Secretário Geral do Estado. Ingressou na diplomacia e percorreu vários países. Em suas pesquisas angariou muitos dados que foram aproveitados mais tarde em seus livros históricos. Indo viver em Paris, dedicou-se às pesquisas históricas organizando o inventário dos documentos do Arquivo da Casa Imperial do Brasil, existente no castelo d’Eu. Escreveu: D. Pedro I e a Marquesa de Santos: textos e pretextos ; Gastão de Órdeans ; No Rolar do tempo ; A Educação do príncipe ; etc.

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