BELLIDO, Remigio de. Catalogo dos jornaes paraenses: 1822 - 1908. Pará: Imprensa Official, 1908. 163 p.

22 N. 41 *** - .A1•ena (A), periodicn litternrio e artístico, publicado em l 7 de ALril de 1887, sob a red. de Paulino e H,·liodorn de Brito e Marques de C'arnlho. Typ. d'AProvincia do Pani. T. 25X3-!. P. 8. 0 primeiro dos seus redactores assigna o artigo inicial que se intitula: «De urna yez para sempre», e do qual respiramos : «Tratn-se de 11m periodieo litterario, art'stico ,. Fcientifieo. Muito Lem: isto é simple~, daro, de primeirn int11ição. Refüda nm poneo. porém, e reconhecerá q110 psse, q11nlifier:til'OS só por si ni\o satisfazem. e mui longe estiío ele poder t 1 n(·t ... 1-rrn HIil progra111 nut. « O nosrn te\ 11 po é de lnctus, 111p11 cr.ro ; o qne cnnwkrizrt a nossa epochfi n:lo l 1 ~ú o arrojo das nf-lpirac:ões, lllfl~ tn1nhen1 o ardor cln::, eontroversias e urna in,rtl'inye] sêde de eonq11istns; ora, ns conquistns não H' fazem s,·m combate. :l\n, litteratura, nas artes, nas sciencias, corno em tudo o 1naiF, as opiniões se clistingnem, os inclh·iduos se agrnpm11. as pseolas se eonstitnern e a batallm frnyn-se renlú~n por todn rr parte. « A que escoln Jittcrn rirr pertence o n ,sso periodieo ? Qual o seu idéal nrtistico? Q1rnes ns s1rns op,niões sci~utific~s? Se ni\o o cleelarais, se deixais estas qnestô,•;- na ,omlH·n, a Arena poderá s r um alLn111 litterario, uma colle– ,.\,10 , mns não Sl'r,; jarn<s um ]JPri-odico qu1' possn repn•,, ntar legitimamentP a irnpn·nsa elo se u tempo. » « Estas forn111 as considernções <'Om qne um amigo nMso, tfio dedicado quão (•,dr.recic'.o, e111 rom·erf<:;ção particulnr e arnigm·el. n•cPheu a noticia do appare– cimento do nosso p erioelico. Guardarnol-as com cuidado, parn terem opportuna respostn, pois nlérn de O11tros tituloR ,í nosrn considPrayil,o tinham este : affi,z·nrarern-s,·-nos jú 11111 prornmciamcnto ela opinii\o p11hlil'a a nosso respeito. « ReJeyem-nos, portnnto, os Jpitores esta origuialidnde, sP o é, de começnrmos o no,so artigo de apr esentaL:iio pelo modo •tne f'e nc:ü1a de vêr. ,, Yamos nsponder ,í objPc~i\o do noeso nmigo, e qnnndo o tenhamos feito estar!1 implicitamente exposto o nosso prograrnma: « Xão temo~ n prctençilo dP ir eoutrn n° tendPncins ela no~sa époclrn n'aqnillo que ellns têm dr h·gitimo, ele logico. ou por nssim dizer, dl' fatal. Tnrnbem tPmos a llO~s:1 ..-seola, o nosso idénl, rrs üossas opiniõeP. que não abdicamos qnando no~ r..-11nimo, pnrn, fundar rste perimlien.. -1 Areua representa nm

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