Catálogo de Obras Raras da Biblioteca Pública Arthur Vianna - Livros

vice- chefe do governo provisório e Ministro da Fazenda. Elegeu-se senador pela Bahia à Constituinte de 1890. Disseolvido o Congresso pelo Marechal Deodoro da Fonseca passou à oposição. Apontado como rebelde, exilou-se primeiro em Buenos Aries, depois em Lisboa e Paris e finalmente fixou residência em Londres. Voltou ao Brasil exercendo os cargos de senador pela Bailia e vice- presidente do Senado.Representou o Brasil junto à Segunda Conferencia de Paz, em Haia. Disputou com Marechal Hermes da Fonseca a presidência da República, não sendo eleito; candidato, novamente, à Presidência da República, desistiu do pleito, declarando em manifesto que o Brasil era ingovernável após a gestão do Marechal Hermes da Fonseca. Integrou-se a Corte Permanente Internacional de Justiça. Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Filiou-se a um grande número de agremiações culturais e científicas internacionais. Professor hororário de universidades em Portugal, Argentina, França e outros países. Sua biblioteca particular foi por muito tempo considerado a maior do Brasil, hoje acervo principal da Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro. Obras publicadas, entre muitas outras: O Elogio de Castro Alves (1881» José Bonifácio (1887); Swift (1887); Visita à terra natal (1893); Cartas de Inglaterra (1896); Oração fúnebre a Machado de Assis; Ora çãodos moços (1920). STIEVENART, A. O Suicídio de meu filho: Cutimbá Antonio Stiévenart, guarda da polícia aduaneira ' da alfândega desta capital. Pará: Escolar, 1928. 68 p. il. retr. Arthur Stiévenart, de origem Belga, morreu em Belém a 12 de junho de 1941. Viveu em Belém desde de 1897. Poeta, jornalista e escritor. Publicou poesias em françês e colaborou nos jornais paraenses. Dramaturgo, autor de livros didáticos, professor de Matemática e Francês em diversos estabelecimentos de ensino. Escreveu: La Mon de Pierrot; O Precursor, SYRO, Publio. Máximas de "Publio Syr0 ". Compendio de sociologia e philosophia pratica. Traduzidas do latim, original: ao vernaculo pelos pof. Remigio Fernandez e Dr. J. J. da Gama e Silva. São Paulo: Empreza Graphica da Revista dos Tribunais, 1936. 150 p. il. TABOAS de cambio sobre Londres: de 17 até 27 1 p pence por mil reis. Pará: C. Wieganodt, 1903. "não paginado". TAPAJÓS, Torquato. Estudos sobre o Amazonas: limites do estado. Rio de Janeiro: Typ. do Jornal do Commercio. Rodrigues, 1896. Pt. 1. Sacramento Blake, - v. 7, p. 315. Torquato Xavier Monteiro Tapajós, nasceu em Manaus. Amazonas, a 3 de dezembro de 1853 e morreu no Rio de Janeiro a 12 de novembro de 1897. Engenheiro, geógrafo e bacharel em Matemática pela Escola Central do Rio de Janeiro, membro da diretoria da Companhia de Construções Civis; sócio do Instituto Civil de Engenheiros de Londres, do Instituto Brasileiro, dá Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro e honorário da Academia Nacional de Medicina. Publicou várias memórias sobre projetos de esgotos nas cidades de Niterói, de Belém do Pará e de São Paulo. Escreveu: Nevoeiros: poesias (1872): O Rio pude; monographia (1886); Climatologia do Valle do Amazonas (1890); As Correntes do Amazonas e o phenomeno das pororocas (1886); O Amazonas e a França: questão de limites (1893), etc. 085 Catálogo de Obras Raras

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