Catálogo de Obras Raras da Biblioteca Pública Arthur Vianna - Livros

Estados Unidos, continuando suas pesquisas no interior da Pensilvânia, indo, a seguir, para a Filadélfia fazer os preparativos para uma viagem á América do Sul. Partiu de Baltimore em 27 de novembro de 1826; enfrentando muitos perigos contornou o Cabo Horn, chegando, por fim, a Valparaíso. A seguir, visitou as províncias do centro e do sul do Chile, escalou, pela primeira vez, em fevereiro de 1829, o vulcão de Antuco, dirigiu-se por mar a Lima e, tendo transposto a Cordilheira dos Andes, penetrou nas floresta virgens da província de Maynas, onde viveu durante dois anos nas aldeias solitárias dos indígenas. Poeppig desceu o Amazonas, auxiliado unicamente pelos índios. Do Pará voltou para sua pátria em fins de 1833, tendo reunido uma rica coleção de espécimes botânicos e zoológicos. Publicou uma extensa narrativa de suas viagens sob o título de Voyage dans lê Chili, das inúmeras plantas que tinha descoberto em uma obra intitulada Nova genera ac species plantarum, quas in regno Chilensi, Peruviano et in terra Amazônica annis 1827-1832 legit (Leipzig, 1835-1845, 3 vol.). Escreveu ainda diversos artigos sobre zoologia e outro tema ligado às ciências naturais para várias publicações cientifica e para a Encyclopédie de Ersch e Gruber. PORTO, Arthur. Conselhos a escolares: sobre educação sexual. [Belém]: Biblioteca do Colégio Progresso Paraense, 1938. 30 p. il. retr. Arthur Theodoro dos Santos Porto, nasceu em Pernambuco em 1866, e morreu em Belém em 1942. Prosador, advogado, educador e poeta. Bacharel em Direito pela Faculdade de Recife. Fez sua carreira no Pará, começando por exercer antes de sua formatura, o cargo de Promotor Público da Comarca de Bragança. Foi oficial de gabinete em três governos; foi membro do Conselho Superior de Ensino, sócio do Instituto Histórico e Geográfico do Pará; procurador fiscal da Fazenda do Estado; Secretário Geral do Estado; professor no Liceu Paraense e Escola Normal; desembagador. Escreveu: Palavras amigas a mestres e alunos; Anuário do Colégio Progresso Paraense; e a letra do Pará entre outros. PORTO, Arthur. Escola brasileira. Belém: Clássica, 1923. 312 p. il PORTO, Hannibal,. Em defesa da Amazônia: 1906-1915. Rio de Janeiro: Typ. do Jornal do Commercio de Rodrigues, 1915. 140p il. Proença, Edgar. Colcha de retalhos. São Paulo: J. Magalhães [19--?]. 255 p. Edgar de Campos Proença, usava também o pseudônimo de ‘Miracy’, nasceu em Belém, Pará, em 1892. Formado pela Faculdade de Direito do Pará, nunca exerceu a profissão de advogado. Jornalista, foi pioneiro na radiofusão, fundado, com Roberto Camelier, Eriberto Pio e outros, a PRC5-A Voz que canta para a planície, uma das rádio-emissoras mais antigas do Brasil. Começou no jornalismo como repórter esportivo do antigo jornal O Estado do Pará, posteriormente passou a redigir o noticiário da Rádio Clube do Pará. Iniciou-se como redador espotivo nos jornais A Vanguarda, Folha do Norte, Flash e O Liberal. Membro da Academia Paraense de Letras ocupava a cadeira de nº. 27 que tem como patrono Júlio Cezar Ribeiro de Souza. Escreveu: Gravetos; introdutor da Crônica Social na imprensa, entre outros. PROENÇA, Edgar. Melodias do coração. Rio de Janeiro: Pongetti, 1947. 162 p. PROTHEU [Carlos B. de Sousa]. XVII alfinetadas: critica humorística sobre o famoso ensino religioso obrigatório, nas escolas primarias. Belém: [s.n] [1931]. 30 p. 071 Catálogo de Obras Raras

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