Catálogo de Obras Raras da Biblioteca Pública Arthur Vianna - Livros
PARÁ. Tribunal Superior de Justiça. Questão de testamentário : memorial minuta, documentos e pareceres. Aggravo. Manboel Rodrigues Caetano e José Paes de Carvelho. Ralator: o ex. mo sr. des. dor. Belém: Typ. de T. Cardoso, 1906. 23 [12] p. O PARÁ em 1832. Londres: S. W. Sustenance, 1832. 101. p. O PARÁ na exposição universal de Paris em 1889. Pará: Typ. de Pereira e Faria, 1890. 86 p. PATRIC, Arthony. Guia commercial e social do Estado do Pará annos 1929-1930 . Belém: [1929?]. 410, v. p. PATRONI, Felipe. A Prophecia do novo mundo : primeira collecção dos fragmentos, artigos ou extractos das obras do Dr. Patroni, publicadas no Brasil, e agora, com a chegada do auctor a Lisboa em 20 de março de 1851. Lisboa: Typ. de R. P. Marinho, 1851. iii, 91 p. Sacramento Blake, v.2, p.347 Innocencio, t. 2, p.293 Bibl. M. Andrade, p.278 Filipe Alberto Patroni Martins Maciel Parente, nasceu em Acará, Estado do Pará pelo ano de 1798, morreu em Lisboa pelo ano 1866, primeiro jornalista da Amazônia, foi um dos primeiros abolicionistas, poeta e professor em vários estabelecimentos de Belém. Estudou no semitério com notável aproveitamento, seguiu para Portugal em 1816 e matriculou-se na Universidade de Coimbra. Com a revolução que ali arrebentou em 1820, Patroni interrompeu os estudos e retornou a Belém, no mesmo ano. Foi enviado à capital do reino como representante do Pará. Em audiência de 1821, com uma fraqueza que encheu de assombro e escandalizou a corte, e perante o rei D. João VI, discursou sendo obrigado a interrompeu e retirar-se do paço antes de concluí-lo. De Lisboa mesmo começou a fazer propaganda a favor de nossa independência. Associou-se aos irmãos Vasconcelos que partiram para Belém trazendo uma circular que redigira, na qual convidava os seus patrícios a seguirem o exemplo de Pernmbuco, sendo distribuído para os paraenses mais distintos e por isso foram presos. Patroni foi denunciado como o principal agente da revolução premeditada, sendo decreta sua prisão assim que regressasse ao Pará. Mais tarde a ordem de prisão foi revogada e Patroni ganhou a liberdade. Resgatenmdo a sua tipografia, (que estava em poder dos advogados) fez sair uma vez por semana o jornal a que deu o nome de O Paraense, no qual publicava artigos analisando severamente os atos da administração. Em conseqüência do discurso dirigido ao rei, Patroni foi preso em 1822 e levado para o Forte do Castelo. Mandado para Lisboa foi encerrado na Fortaleza de São Julião e perdoado após a proclamação da Independência do Brasil. Concluiu seus estudos em Coimbra, como bacharel em Direito Canônico, regressando ao Brasil foi exercer advocacia na antiga corte de São Sebastião do Rio de Janeiro, retornando a Belém em 1828. Em 1829, toma posse no cargo de juiz de fora na comarca de Praia Grande, hoje Niterói. Foi eleito deputado geral pela sua província. Anos depois transferiu-se para Lisboa onde faleceu, sofrendo das faculdades mentais. Da vasta obra que escreveu, cita-se: Viagem palas províncias brasileiras; Projeto do códiho remuneratório de Portugal; A Cartilha imperial e outras. Das inéditas: A Vida de um homem; Celeste terrestre legitimidade. PENALBER, Bianor Martins. Contribuição ao estudo de tratamento da filariose . Belém: A. G. Moreira, 1925. 26 p. These. (Cadeira de Therapeutica) – Faculdade de Medicina do Pará. 067 Catálogo de Obras Raras
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