Annaes Bibliotheca e archivo público do Pará

ALVARi\S, CARTAS REGIAS E DECISÕES 267 ceava hua grande ruina atoda aquella capitania dezar– mada eque o remedio mais prompto para evitar as desgraças temidas, era ode valermonos do Gentio da serra da Hybiapaba cujo governador se achava prezente na villa da Moixa com cem soldados e ainda que pelas minhas reaes ordés establecidas na Junta das Missoés senaó possa fazer g uerra, sem que primeiro esteja sentenciada a nasçaó que delinguir como o dano es– tava taó proximo, vos avisava, em que o Ouvidor gr.– ral e as distancias e demoras para se dar expedição prompta, já estavaó ao menos otempo de hum anno, omque os meus vassallos e os direitos reaes podem padecer hu grandíssimo estrago, vos resolveis amandar logo descer os ditos Indios da serra de Hybiapaba para que g uarnecido o arrayal extincto sirvaó de obstaculo as invazoés dos inimigos, sem mais osde que para fazer g uert'a defensiva em quanto o Menistro vos naó remetia a devaça que ficava tirando para que conforme as minhas ordés, procederdes aguerra ofen– civa: Me paroceo dizervos que se reconhece obrastes bem em mandar desfaz: er a guerra defenciva contra estes Indios para com ella se impedirem as hostilidades nas terras da dita Capitania de que fazeis menção; e que para a ofonciva a naó deveis fazer sem primeiro p r ecederem as diligencias que eu recomendo nas minhas reaes ordés, e que para descer em os Indios da serra Hybiapaba para engroçarem 0 nosso poder no destricto das ditas terras, oque dffvois executar he mandares p~dir ao Governador de Pernanbuco, aquem he sobor– dmRdo o Ceará, que vos mande dar os Indios neces– sarios para ajudarem ad ita guerra que como he mate– ria taó importante a meu r eal serviço eao beneficio e defonça das tel'l'as desse Estado, se entende naó fal– tará a expediçaó deste socorro por eu assim oter re– commendado por r epetidos avizos meus. E;l Rey nosso Senhor o mandou por Antonio Rodrigues da Costa do seu conselho e o Dr. ,José de Carvalho e Abreu. Concelhoiros do sou conselho Ultramarino ese passou por duas vias. Antonio de Souza Pereyra afez em Lisboa occidental em vinte e tros de Dezembro de mil settecentos e vinte e outo.

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