Annaes Bibliotheca e archivo público do Pará
FESTAS POPULARES DO PAR,\ . 24!) voto offer eceu ao Divino, para acompanhar o niastro. Uma banda de musica fecha a columna. Ao ser av istado o prestito pelo povo que está junto do mastro, estrondosos vivas irrompem de todas as bôccas; as classicas g irandolas de foguetes, com o seu esfusiar Yiolento e o seu accelerado tiroteio, fendem os ares, com g r anc\e gaudio dos espectadores. Os an jos- são escarranchados no mastro, que ca– valgam d 'ahi até o logar onde o vão levantar e os de– votos tomam sobre os hombros o pesado madei,ro: cen– tenas dé homens co!Jigaclos 11 ·um mesmo esforço, fa– zem cl'aquella grande carga um brinco. · E' então interessan temento pittoresco o conjuncto do p restito, na variedade- e · agglomcração dos trajos, no borborinho fervente d a massa popular, nos anjos emer gindo a meio corpo d e um ma r de cah0ças, agar– rados ao mastro, como cyclistas ao manipulador. E rompem as cantigas que todos. sabem e todos 1·epetem na mesma cadencia, já respondendo em côro ao estribilho dos versos, ou todos juntos cantando uma só quadra: TToz, Côro : 11oz: Ci>ro : Tfoz : Côro: Tfoz : rtwo: Ou então: Quando eu vinha da cidade. Amor chov ia Na copa do meu chapeu Amor chovi'a, chover á. J..,aYadeira ela cidade, Amor chovia Lava roupa sem s~hão Amor chovia, chover á. T'o,t : Isabelinha cahiu n 'ngun Na p ôpa: do meu nado, Venham ve r a I sabelinha Como nada polo rio. <'àro : El-rei, el-rei, E l-rei emba ixador, Ora viva a mul ata Que tem o seu amor. 16 ,j- A N!'i~ E:,. O.\ RlRL IOT H ECA E A nC~HV•)
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