Annaes Bibliotheca e archivo público do Pará

PRIMEIRA SERIE-I75 2- I 757 21-1 121 Cltn ns rnziles po,· (JIIC deixou o govol'nndor de cnstignr Joiio do Souza de Azevedo por lei· este desobedecido um compromisso quo ~•~ignúrn 11n scorctnrin do governo, III.mo Ex·.mo s.r Da11doseme anoticia deque Joaó de Souza de Azevedo tinha no Ryo Madeira huá lfeyto– ria de Cravo e Cacaó, adonde conservava hu Feitor e seus Negros epersuadindome eu aque elle poderia daquelle citio fazer alguá viagem ao Matto-Grosso sem Licença econtra as ordens ·de S. Magestade edevendo sahir desta Cidade para aquella· Feytoria nomez do Setembro de 1752 lhe fiz assignar na Secretaria h(t titulo de pagar nove mil cruzados para a Fazenda real sepassesse asditas Minas sem expressa Licença de S. Magestado. Sem embargo do dito titulo me constou que tinba· partido para as Caxoeyras em meado do mez de J a– neiro do anno passado, naó tendo mais novas d·ello athe ofim do mez de Julho do dito anno, emque mo apareceu aqui dizendome que vinha do Matto-Grosso, equo o obrigava afazer aquelle excesso as noticias que lhe chegaram de alguas desordens que haviaó em sua caza, eque elle deverá ir atodo o risco e atoda apres– sa atalhar. Ainda que lhe naó dey todo o Credito <leque fos– se só aquella cauza naó mandey até agora continuar na execuçaó dapena dotermo pelas razoés seguintes: A primeira porque quando elle aqui chegou havia quatro mezes que eu tinha recebido aordem pai:a a Liberdade do comercio desta Cidade para aquellas Mi– nas, e ainda que esta onaó r elevava por ser anterior ajornada, sempre me paresseu bastante cauz a para primeiro que omandasse executar por este facto na presença de S. Magestade. A segunda porque executando este homem por esta quan tia o arruynava totalmente e oporia de má fé comigo quando necessitavamos delle para adernar– caçam dos Rios Madeira e Guaporé, J)orque certamente he omelhor pratico que hoje há daquella navegaçaó. A 3.ª porque reconhecendo isto assim o Dezembar- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -