Annaes Bibliotheca e archivo público do Pará
PRIMEIRA SERIE- 1752-1757 203 que nenhuns clelles sepossa intrometer nesta economia, esem embargo destes e outros fundamentos que. lhe tenho refferido innumera•veis vezes, nenhum oquer crer nem ha forças humanas que l he introduza na cabeça porque tem assentado que este Estado hé seu eque tu– do oque seobrar contra esta ideya hé huá violencia que selhe faz. Sem embargo de eu ter este verdadeyro conheci– mento irey continuando as practicas naforma que S. Magestade manda dando lhe aforça que eu puder, porem sem nenhua esperança defazer fruto com ellas contra oque estes Padres constantemente immaginaó. Deus Guarde a V. Ex.ª muitos annos. Pará 5 de Feve– re iro de 1754. S.r Diogo de :Mendonça Corte Rea l. 117 Frisn n rc~istcncin dos reg ulares da compnnhia de Jesus contra o cunprimento das rcaes orc!Óns sobre as administrnçõcs das nldoins. A visa o minis tro da inCor. mação 1>rcs tnlln solH·c ó cs!nbelecimeuto de umn Cnbricn de anil. JlJ.mo Ex.mo S.r A molestia que padeci no ultimo tempo que aqui esteve a Frota me embaraçou opoder dar r esposta atodas as ordens que V. Ex.ª me parti– cipou de S. lVIagestade no officio de 22 de Mayo do anno passado. A primeira que V. Ex.ª nelle meparticipa hé aque continue navesita das Aldeyas fazendo comque se es– tableçaó Escolas emque alguns Indios aprendaó aLer e escrever em Portug uez efalar todos ·esta Lingo.1. Emquanto a vesita das Aldeyas naó atenho conti– nuado assim por causa de r epetidas queyxas que tenho padecido, como pelos muitos embarassos que tenho ti– do assim com as dependencias do Governo, como com alguas d asposizições para as Demarcaçoés, esem em– bargo da aplicaçaó que tenho feito aellas entendo que toda será pouca porque quem deve obedecer, naó está aminha ordem nem eu posso mandar prender.
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