Annaes Bibliotheca e archivo público do Pará

202 ANNAES DA BIBLJOTHECA E ARCHIVO PUBLÍCO asmedidas que me parecerem mais conducentes aoser– viço de S. Magestade, farey com os Soldados que me acompanharem, naó só asrossas que me parecer em bastantes para dellas tirar mantimen tos, mas para todo ornais serviço que entender que he percizo para conse– guir ofim aque S. Magestade he servido mandarmo. Emquanto naó chegar o Minis tro de Castella en– trarey no Ryo Branco com os Engenheiros aexaminar aparte onde melhor sepossa fundar anova Fortaleza que S. Magestade determina. Deus guarde a V. Ex.ª muitos annos. Parâ 6 de Marco d e 1754. Sr. Diogo de ~Iendonça Corte Real. · 116 Julgam✓ os religiosos que o governado,· governa dcspoticamcntc o Estado, sem obediencia a ot·dcus cspcciacs, polo , 111 c vi\'em a endereça,· petições sobre petições ao rei. !J ~llm.º Exm. 0 Sr. Quando emobservancia das ordens conth~udas na minha instrucçaó mandcy fundar a Al– dey~ JU~to :io Ryo Javary pelos Padres da Companhia ~ov1er_ao fazer os Rellig iosos do Carmo todos estes 1 equer!mentos que secontem no avizo de V. Ex.ª de 3 de Maio do anno passado, edi zendolhe eu que adeciza<i delles pertencia immediatarnente a S. Mao-estade cuj as reaes ordens eu estava executando mederaó ultima– m~nte para que r emetesse a V. Ex.a os infinitos pa– pe~s que lhe.mandey juntos com a carta de 28 de Ja– neiro de 1752 e como estes Padres todos sepersuadem que eu estou Governando clispoticamente esem ordem .. ~ de ~-. Magestade nunca fazem cazo doque lhedigo, evao importuna r com requerimentos ao mesmo Senhor. A todos tenho explicado, como V. Ex.n me orde– na. 9l\~. elles naó tem couza alguá com as A~d~yas o~ te1r1touos dellas, mais <loque hua pura ad!11m1str~çao emquanto S. .Magestade lha permite eque ISto nao da po~se nem faz titulos, porque S. Ivi agestade d eve go– vernar osseus E stados como melhor lheparecer r efor– mando Leys, e establecendo as de novo como compre– hender que he mais utt il aos seus reaes Dominios, sem

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