Relatorio com que o excellentissimo senhor vice - almirante e conselheiro de guerra Joaquim Raymundo de Lamare passou a administração da Provincia do Gram - Pará ao excellentissimo senho Visconde de Array 1° vice presidente em 6 de agosto de 1868. Pará: Typographia do Diario do Gram Para, 1868. 50 p.
-22- cepte completamente a sahida dos enfermos do estabelecimento, é uma medida da mais urgente necessidade. Existião até o fim de Dezembro de 1866 . . . . . . . . . 84 Entrados homens livres . . . . . . . 3 " " escravos . . . . . 3 " mulheres " . . . . . 3 9 93 Mortos-Homens livres ........ 1 " Mulheres . . . . . . . . . . . . . 3 Escravos-Homeús ...... . ..... 1 " Mulheres . . . . . . . . . . . 1 6 Existem..................... 87 Ultimamente deo o Theatro um. beneficio á esse estabelecimento, que rece– beo então a quantia de 1:437$400 réis, producto liquido elo mesmo beneficio, o qual mandei applicar aos melhoramentos do edificio destinado a receber essés infelizes. AGRICULTURA. Se é principio até hoje inconcusso que a proclucção de um paiz é a primeira fonte ela riqueza publica, e que o credito e as finanças dependem ela prosperi– dade dos elementos proeluctivos, é claro que em. um paiz que não tem industrias manufactureiras e que vive quasi exclnsiYamente elos productos da sua lavoura a Agricultura deve occupar a maior attenção dos Poderes elo Estado. Para que os elementos ele riqueza desta Província se clesenvolvão de um modo normal e permanente, é indispensaYel que prospere a sua Agricultura, fonte principal de riqueza de todo o lmperio . Para que esta prosperidade. porem se realise: para que o culfrrn do solo produza um resultado considerayel; para que finalmente esta grande e nobre exploração ela terra, que desde os tempos mais remotos foi sempre uma elas principaes alavancas da civilisação, possa concorrer efficazmente pa:ra o de– senvolvimento ela riqueza publica, é necessario que todas as outras fontes de activiclacle industrial lhe prestem o seo concurso facultando -lhe a sei,-a princi– pal de sua subsistencia: os capitaes. sem cujo auxilio impos~iyel será resol-ver os dois mais importantes problemas de i'-Ua subsistencia:-desempenhar-se e prosperar. Nesta ProYincia, mais do que em qualquer outra. a decadencia deste impor– tante ramo ele engranelecim.ento nacional tocará muito breye ao seo termo, se– gundo os propí·ios factos se encarregão de proYar, se desde já não se resolver o problema ela sua regeneração. A falta de braços, a facilidacle, ou antes commodielade da industria extra_c– J iva dos inn~1rneros e abundantes productos naturaes, o alto preço dos capitaes de emprestimo, causas accumuladas e de origem diYersa, teem concorrido para I o lamentavel estado em que se acha o depreciamento da prosperidade e esta– belecimentos agricolas. E' para lamentar que, para n1ais facihnente chegarem a obter os auxílios e medidas d.e que carecem. não tenhào os lanadores procurado desem--o!Yer em seo proveito, Ó fecundo principio do espirito ele associação. eomo meio de tor– narem-se deste modo solidarios em seo- interes::es. e fortalecerem-se mutua– mente. Esta Pro-vincia é uma das oucas ne aimla não p~em Instituto A.--rricola . .r pezar da excessi~a nõefüâcle elo solo e proclucçào espantosa da carnt: pos-
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