PARÁ. Governador (1897-1901: José Paes de Carvalho). Mensagem dirigida ao Congresso do Estado do Pará: pelo Dr. José Paes de Carvalho governador do Estado em 7 de abril de 1899. Belém: Typ. do 'Diario Official', 1899. 53 p.

-~extractiva . da: borracha, . riqu~za in~stimai•~i e coJoss~I , cujó - ·mo~1opolio per:tencerá por -nJ u.itos · ant1os-_ás-po-pufações da re~ulo ~m11zomca, ape:1.ar dos concurrenles _que mesmo no pmz nol-o quer~m .disputar. _ - - _. Tratando-se da apropriaça.o dos agentes _naturae§ o ·ho– mern "por to.da parte e em todos os- tem-pus prõcura enrique– cer pelos meios que Jhe_ g:irecem m_!lis fã_çeis e dem-andaní menos tempo e esforços.- : - - _- _ E' pois explicavei o exod9 ·cf_a _popu_laçllo rural para as famosas -minas: da -hevea brazi1iensis e fôra grande _erro eco– nomico, seJlliO verdaaeira loucura, querer-desorganÍsat· por meio·s artificiaes esta industria - altamente remuneradora e facil, que em razão_ào consumo ~en_1pi;e -crescente dos -setis -productos na.o se nos afigura ser menos util que a do_ferro e - cªrvão de pedl"a. _ - - - Penso, pelo _cpntrario, qüe dev_emos a_llivial' a mais prospera - e lucrativa d€ nossas industria~ de __impostos-de exportaç:40 exagerados, auxiliàl-a· eom a installação de fal:!ri– cas que_ possam b1fnefü;iar e valoris-ar --os se\ls productos, fornecer~lhe transporte rapirlu e -b_arato -e-~ · se possível fôr, corrigir a vida ·nomaàa ·e primitiva !los trcabàlhadores, que, terminados os meze·s da safra, vóltam á oci6sidade e até re– cusam os altos salarios, que lhes offerecem os ágricultores. A lei de auxilias directos -á lavoura, que votastes no . eiercicio -findo, c_o11cedia a_o Governo o credito de.300 contos, ouro, para a install-açltÓ de du_as fabri_c;~s centrâes de~tinàdas • áquelles -fins, e aind-a premios aos ir:idustriaes gue se propu • . . - - zessem a fundar nos seringaes, que a e~te fim se prestassem, pequenos nucleos de lavoura e -indm;tria pastoril com o auxi · li-o de familias de agricultofe,: nacionaes. Infélizmente na.o appareceram - até hoje.pretendentes a estes favores, o que se explica pelos hàbitos rotin_eiros dos proprietarios e pela. baixa camb_ial, que vae ·a passos largos devorando a fortuna publica. Está, porem, garantido o futuro ·d'aque1Ia industria, cujo monopolio dilficilmente perderemos em vista das . condições climatéricas _peculiares ,á região, de -q11e fazemos parte, e da enorme area gue_-se offerece á activi- dàde dos exploradores. · A pro-ducçlto e o consumo crE!seem annualmente, os preços· cons9n:1m-se "em· alta nós -mercados .consumidores, n/\o lhe faltam Ifraços ,que espon_taneame1Jt() affluem dos Es-

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