A Provincia do Pará de 09 de março de 1947

OEZ PAGINAS 1 t l p ÇO: Cr~ 0,50 FUNDADOR: ANTONIO LEMOS - Or~ão tios "Diários As:;udl:!.c.u.,· ;· <DO EM 1876 --~------'------------------- ANO LXXI BELÉM-PARA- DOMINGO, 9 DE MAR\)0 DE UH7 E~ DA MESMA OPINIÃO O SR. JOÃO "V CLEOFAS TOMOU POSSE. ONTEM, O NOVO INTERVENTOR El\f PERNAMBUCO - OUTRAS NOTICIAS POLITICAS RIO. S 1.Mer1dional, - Falan. do. ao ' D1~1'\o da 'Nr>ite" peb te– le!on"' interest;;.d11al. n senado!' No,•ai1< F!lho que ~e .-ncont:ra ern Recife. a prnr,ó31t-0 cio pleito go- 11ernamenta1 "n1 Pe.rn1>mburo. flp. ela.rou : ''O triunfo do sr. Neto C!mpelo toi i:ome~idn com o vo– to num pleilo livre. 'Estou ,::erto que nlnguflm o ::trr,,IJa t: i.rá •·. DECLARAÇóES no ~R- JOAO O,EOFA. R!O. '8 rMerldi,ma1' - o depu– tad1J ,João OlP.nfa.s. ,la. tJDN de 'Pernambur0. Atualmente no .Rio. f,Uvidl" pela 1mpre11s;3. ,, propó,•tto dos r,.sultadoi: do pleilr, tm seu Est.atic. af!rmo;1 : "Pv.s.'<n .!\firmar ecin absoluta convicção que o ar. Net-0 Campelo será. o futuI"o gó– Vernadm· do meu Estado" -~ POSSE DO NOVO INTER– VENTOR RE0IF'E. ~ 1 Mrrldinn~1 • - Em- u-se. llo.íe, às onze hora.;, no eargo de interven~or federal d~ Pernambuco, o i;r. Amaro Pedro• • · O -"!-t.o <1eriflrou-::;e no Tr1b•J- OS TO EM L BERDADE O OF CIAL teve. intenção de desprestigiar a Justiça n.al de Justiça. ondl': o novo ln- 1,erventor prestou juramento. D!E-– cun,ando, disse o er. Amaro P - dros~. qu~ o general Demerval Pelx"ilo, aue vem substituir nn gor~ruo do Estàdo, ~ um homem sincero. honrado e dinâmico. Res– peltal'lor das liberdades. foi um rios ~randes goYcrnantes que teve Pc.mambuco O general Demerval Peixôtfl 110 transmlt.!r o govêrno, tl.isse. 2pRrentemente re:!erindo-!e aos ,,r6. Ai.amenon ta i;alháes e Oscar Carneiro, ter ~1ct0 "ofendi– do € "!11pendiad(). Fntretanto. agorP. der.pido da int·e:<tidurl\ ofi– ci<il. nr,orno à liberdade para en– frentar qualquer um, ,~omo sim– ples cidadã.o. Aguardarei a desig- Preso. 57 líderes nazista~ VIENA, 8 tA. P . t -- O Ministé– rio do Interior anuncia ter sido dt-belado. com o auxilb d~ tropas norte-americanas, wn movimento subterrê-neo nazista. Foram pre– sos 57 lideres nazistas, inclusivé um general dt1 guarda de elite ,.,s ., _ nação de um lugar pura defender– me das injúrias". O CASO DA PRESUJtXC'IA DA U, D. N, RIO. 8 (Meridional• - O sr. ,luraci MagalhãM ouvido pela im– prensa 1J propósito da <JUest!l.o da escolha do novo presirl.ente da U. D. 1'1., disse inicialmente que não tinhn fundamento a noticia d'1' sue. candidatura". NãJ há o me– nor fundamento nessa noticia. AtJi; companheiros que me procu– ram manifestando sua oreferên– cia ao me11 nome, d~en~anei ter– minantemente, reafirmando-lhes que não aceitarei, no momento, qualquer cargo político ou admi– nistrativo. dP.corrente da linha poiitica que ;, U. D. R adotou em relação ao govérno da Repúbli– ce ·•. Pergunr,a,:in :,:.p podi~ re,•elar t! candidato de sua prefert!-11cía, res– pondeu : ''Parecia-me que dentre todoll os udenistis, -0 indicado se– ria. naturalmente o eminente Jo– l'{P. Américo, que colocou sempre 0 possibilidade da aceitação de se11 nome nB, dependência de ser essa a única maneira de evitar Distúrbios em A.ssun,.ão Uml\ crise séria para o partido". :.' P.;evelou. em seguid1:1. que as ASSUNCAO, li 1A. P.l - Anun- preterências dos membros da U. eia-se que seis pessoai; foram O. N. estão divididas entre as 1 morta,. diversa:; feridas e 50 pre- candidaturas Prado Kellv e Vir– sas em consequência dos tiistúr- gfiio de Mélo Franco, finalizando: btns ocorridos pan derrubar o •' De qualquer maneira a U. D. govérno do presidP.nte Morinlngo. N. sairá fortalecida pelo U!IO de Um comunicado do govêrno acu- processos democráticos para di– sa º"' comunista6 e º" membroi:, 1 minuir as divergências entre o,; do partido ·•Febrmst.a ,. 1 homen~ ". en MARSHALI., EXPÕE .K 1 BERLIM OS PO TOS DE VISTA DOS ESTADOS UNIDOS BERLIM. 8 , AP 1 - O secr<"- tãrto oP. estado norl.~-americ2- no. genenl Geor!!P. Marshall. em entrevi~t~ concedida à im– prensa. frii;ou ,- necessidad11 u~ assim1t.ur11 d" vrn pactn d~ ,..,. gurança >P.ntrr n,. ou~t.n, 81'ai, des ~ontra a Alrnianha .._ 11101- cou que a delegaç:ítJ do~ E.~tn– dos Unidos faria orei;"Jãn ~m tõrno do ~ssunto Jl6 c.onferên • cia de Moscou. Os ob,;ervadoreg J\Oliticos e militarei! enco:nt,r~ - ram três princlpa.i3 l'.lbjet!vos nn nacto orooosto : a garantia. subscrita pelas quatro naçõts maiores, dP. que II Alemanh/l. permaneced. desarmi1.da. . ,tu – rante uma geração pelo meno~: a remoção de tõdas as dúvida~ de que os Estados Unidr•,s prP– tendem reconhecer e assumir a~ reispon~abil1dades d!I Alemanha na Europa <h• amanhã. -r,omo r,ã.o fazendo ho,ie; a f"rmaçáo dr um csauema polític,.. den1.ro <ln q1Jal os ouatro 11.liadOí- P,·i'i· .•~m ~"tudar o tntadr> <ie paz fin:> 1 con1 a Alemanhl". DlF'EREJ\!Ç.~~ BASif'A8 Oc. europeus chegaram a. d~– vil'l~r da constância e cluraçao _;a ,iolftica ex""tna dos Estndos [.1mrlos, e o trata<lo di:> seguran- 11 contribuiria para. afastar tõ– das "-S dúvidas. 1ê:le poderia liga, <>S Estados Unidos. por um pe• n.octo de tempo relativamenU 1ongo, i!. participação ativa no problema central da Europa : a Alemanha. O secretário de Es– ta dn Marshall. no entretanto. nãn manifestou sua. opinião sõ- 1:>re " sucesso provável da con– ferência de Moscou. Todavia. IContinúa na dédma página.t ---------------- ------·------ NUM. 14 787 e EMBAIXADA R.ASIL EM LON A DA NOSSO PAÍS NÃO PODERA' DISPOR LOGO DE TODÇ)S OS SEUS CREDITOS EM ESTERLINOS LONDRES, 8 (R) ·- A emoai.– xada brasileira nesta capital for– neceu aos jornalistas britânicos uma explicaçào da atitude do Brasil em face dos créditos bra.sl– leiros em librâs esterlinas, segun– do "~SR explicação. conversações preiimlnareis foram ente.boladas entr"" ns representantes brasllel– ros. funcionários do Ministério das Finanças e o Banco da Ingla– terra. O .Brasil deseja obter ma– terial ferroviàrin. além de outros. por melo dos seus créditos em ll• bras esterlinas. os quais se elevam a cêrca de 115 milhões. SOMENTE UMA .PERCENTA– GEM DO CRf:DITO LONDRES. 8 • RJ - &gundo ., acôrdo anglo-brasileiro de isetem– bro do âno passado, ficou r~sol– vido que um'l. comissão de c<1m• pras do Brasil viria à Grã-Breta,• nha. afim de fazer ll.S necessárias encomendas <:lêsse material. Mas, durante u conversações preli.rnl- esterlinas anualmente. que ._ nares. os representantes brltã.ni- ! qu, a Inglaterra põde até tldra cos declararam que o govêmo ' oferecer em pagamento 6.m: di,. br11,31leiro não poderia no moxnen- ditos brMileiros em llbr to dispõr de todos os seus crédi- linas durante os próximos cru tos em esLerlino.s. para a. compra a.no! '". do material durante os próximos COMENTARIOS DA quat'ro anos. mas apenas de uma CARIOCA percentagern d~s11e total. Nessas RIO. 4 1Mer1dionall - 'OIS! circunst.A.nctas, o govêmo bra.silei- vespertino. refletindo a.ltu OI! oo-– ro resolveu confiar as funções da mentáTlos aparecidos em comissão de compras à -embaixa- i'irgãOI! da. imprense. carioc.a, eeD– da do B'rasil em Londre,i, cita o governo Dutra ~ ums ,t • As gestões financeiras estão em . çl.o mais enérgica em rmo&o ap curso, segundo inform'.'l. a embat-1 caso dos :;els blllões de crur.einil xadlt. que acresr.:enta: " era- congela.dOll em LondrP.s, U.– mos que um acõrdo seja~tido o govémo britânico exiite o dentro em pouco•·. mento imediato d:!l o Rall1"ays Co.. A SITUAÇAO DA PARA , 1 s ELiTRICA MA I s D u ~ LONDRES. 8 íR) - A declara- L. J. ção da. embaixada acrescenta. : EX p L oso E "Um dos mais impo:-tantes pon- . tos nas discussões diz respeito à · 1 NO. 8 <MeridionalJ - Entrou cutório da decima quart& Va • J'1l Criminal. um oficio dirigido !eU titular, juiz Aguiar Dias, pe!o Ministério da. Matlnha, co– ftiUnicando ter slrl.o detido, em 0bedi!ncia 4 sentença, o capitão tenente Vtcente Castilho,;. o mi- Firmados os • • pr1nc1p1os doutrinários Leopoldina Railway, uma, d&S EM HA J f Á principais estradas de ferro do Brasil. Também se discutiu a si- tuação da Cearã Tra.mways Ligth and Power, da ParA Eletrlc Tram– nys Ligth Company e da. Ma– náus Tramways and Llght Com– pany •·. Continuam os · atos de terrorismo na Palestiu 1lta:r.. 'intimado a depor no pro- d de atropelamento que corria 11á.quela Var'I. retirou-ge antes de a Te ce1 ,. ouvido. adotando atitude:.; de 4earespe1to ao magistrado. que. l J)Or 1uo. ,, condeno11 a q11inze dJ d• prü:ifo -- 8 ------------ 0NBIDf~m'\t ºECISAo l! c t D I T O,flA nomeação . a (Meridional• - o «a- T E M p O E mete d., ministro d11 Marmha. 1 t • d r.omunicanf!~! ri~ !!!!nl!tro rec~- _ l er1a e ser ,,,,,,, Consti 11çao ga 'cha dos secre aprovada • ar1os ela SER A de Estado NA O sserr1bléia P ADR I 1 HO O sr. Hugo Oouthier, primeil'o secretário da embaixada do Bra– sil em Londres. pros5eguiu ontem as discuasões com os funcioná.rios do Banco da Inglaterra e do Mi– nistério das P'lnanças. Até hoje, o embaixador Muniz de Aragão visitou uma única vez, o :cninlstro dft!I P'lnanças, quarta-feira passa– da. Acredita-se, naturalmente, nos circulos brasileiros desta capital, que nií.o valeria a pepa enviar uma comissão de compras iJ. Grã– Bretanha. ''para. despender ape- "'e• ....... -nn&.... .- _.._,,., n .. 1ullr,-· Jl'IR,USALltM, 8 (RJ - • do SP imuncia oficialmente, trl!I soldados britânicos ficaram 1rr!– d011 e&ta noite, quando foram cada.s 4Jranadag de mão um veiculo militar no bairro l'Nl• denctal de Re.savia. em J lém. ATACADO UM ACAMPAMEf','TO A policia eati procedendo Sal• vestigações sôbre as duas exdn• sões quP- ocorreram hoje em J6,. rusalém. Noticias proced~nt.e, d.e Haifa. ainda. sem conftnn&!,l anunciam qu.e também Dl.®Blll,~ --.J

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