Treze de maio - 1845

. ' (2) V. Ex. 11 nos ac.tos religiq•sos, cortejo, sorteamen– to-dos dotes as Educandas orfã~ e desvalidas, e -mais festejos dos dias rn, IS, e 14 do corrente mez, côm que V. Ex.ª pretende celebrar o fe– liz nas~imento do Princi pe Imperial. Honro-me muito com esses convites, que V. Ex.ª acaba de me fazer e acceito de bom grado a Commissaõ, de q11e quiz encarregar-me, cer– tificando a V. Ex.ª que farei todos os exforços para ter parte nas demonstrações de jubilo e prazer, de que nos achamos todos animados por ª!iu.elle taõ feliz acontecimento. Deos Guarde a V. Ex.ª Pará 10 de Maio de J,845. - )U.mo e Ex.me; Sr. Dr. Joaõ Maria de Moraes, Vice-Presidente desta Prorincia. - t José Bisp,p. EDICTAL. O Ili. r>1o Sr. lnspector de Fazenda manda fazer– p ublico, que, em virtude d' Ordem expedida pe– lo Tribunal do Thesouro Publico Nacional · de 26 de Abril ultimo, tem marcado, na conformi– dade do Regulamento de 4. de Novembro de 1835, o· praso de seis mezes, a contar da d_ata do presente Edital em diante para ·substituição das notas de cinco mil réis da segunda estampa, fin– do o qual se procederá ao competente desconto na fór ma do mesmo Regulamento. E para que chegue á noticia dos possuidores de taes notas he este affixado nos lugares pu– blicos. Secretari~ da Thesouraria do: Pará 23 de Maio de 1845. . - O Official Maior, Joaõ Benriqiw Diniz. O Sr. J nspector da Thesouraria de Fazenda da Previncia manda fazer publico, para conhe– cimento de todos, o resultado do exame a que se p ocedeo em hu ma Nota falsa do valor de 20$000 réis; da 2.ª estampa, e 3.ª serie, cons– tante do seguinte termo. - Aos quinse dias do mez de Maio de mil oitocen– tos e quarenta e cinco na Thesouraria de Fa– .:enda da Província do Maranhaõ compareceo a .coinmissaõ nomeada pelo Sr. Inspector da mes– ma Thesouraria Francisco . Emygdio Soares da Camara, para o fim de examinar huma q,ota de 20$000 réis <la 2 ::1 estampa_, S.ª serie, n: 0 29285, assignada por Antonio de Siqueira Moraes, a qual havia sido apresentada como suspeita de falsidade pelo porteiro da referida Thesouraria José Raimundo Pestana, que disse te-la re– cebido do Thesoureil'o da Fazenda Joaquim Senrpifto da Serra, como tu<lo se deprehende da Portaria de boje, sob n. 0 67, dirigida ao Conta– dor na qualidade de Presidente da commissaõ. E tendo a conimissaõ examinado a nota, reco– nheceo que era falsa: 1. 0 porque o seu -papel 11lem de ordinario, pois está cheio de mancbas ~a pontos escuros que denot~o imperfeiçaõ, é mais delgado que o das verdadeiras: 2. 0 por que a chapa é mui grosseira no-seu todo, principal• mente no emblema; no qual escapou os dous risq ninhos transversaes na 3. ª folha do ramo de caffé do lado de dentro, partindo do laço; e ~ maior que a das verdadeiras tanto em compri– mento como em largura: S,Q por que pela sua numeraçaõ, a ser verdadeira, devia· ser assigna– da por João Francisco Velos_o Rebello, e não por Antonio de Si-queira Moraes, como errada– mente está pelos falsificadores: 4. 0 por que a fir– ma é indubitavelmente falsa comparada com os authograpaos da assignatura. Todavia a commis– saõ observa que a palavra Maranhão, dentro Ja letra M do nome lmperio, está exacta como nas notas verdadeiras, naõ tendo por isso o - n - em ·vez de - a - que caracterisava de falsas· as notas da I.• e 2. ª series que se examinarão em De◄ zembro do anno findo. Passando depois a com– missão a examinar todas as notas de 20$000 réis dã -2.ª estampa, 3.ª serie, existentes nos cofres– da Thesouraria, ern virtude de outra Portaria do · mencionado Sr. Inspector, tambem da presente data, sob .n. 0 69, não encontrou nenhuma falsa. E para constar lavrou.:.se este termo em que as– flignarão todos os membros da commissari. - José Firmino Vieira, Contador·. - O Procura– dor Fiscal, Antonio Joaquim Tavares. -Joa– quim Antonio da Silva Ferreira. - O Amanu– ense, Ivo José da Cunha. - Francisco Fructuoso Ferreira. - Secretaria da ':{.'besouraria de Fazen– da do Maranhão em 17 e Maio de 1845. O Offie;ial .Maior, Francisco José Uezar do .flmarat COMMUNICADO. GALERIA ÜPTICA, Eis-nos chegá.dos á oitava exposiçaõ, a ulti– ma do ciclo annunciado pelo director. Preferimos a todas as vistas que representa • parte daquelle taõ celebre pdacio mourisco Alhambra, em Granada, na Andaluzia. Adrnira– vel está neste painel a distribuiçaõ judiciosa das luzes, elogio que em geral <levemos tribu - tar a todas as vistas no , genero de Neorama até agora exposta. A luz artificial que descende das· abobadas esclarece o edificio com um effeito ver– dadeiramente magico, e produz singular con– traste com a paizagem illuminada pela lua que reflecte no rio Xenil. Outro effeito naõ menos admiravel é produzido pela luz de uma lampa– da suspensa em uma especie dé capeila lateral. A vista do interior do theatro de la Scala. em .Milaõ, nos representa o mais vasto e solido thea– tro de toda a ltalia, contendo seis ordens de ca– marotes e podendo acommodar 4 mil ·espectado• ~~s~ O_port~ de Lin-Tsin) na Ç!Üna, e formado

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